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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

DURMA COM UM BARULHO DESSES


Que aconteceu a corrupção, sem dúvidas. As próprias empresas corruptoras investigadas, confessaram o crime e estão acertando a devolução dos valores cobrados a maior em negociatas acontecidas, com juros e correção.

Sobre a "rataiada" que, certamente, pegou a grana, nada. Estão livres, leves e soltos, sendo que muitos seguem exercendo cargos públicos e pior, dando de bons junto a mídia.

Quanto aqueles, que demonstrando coragem, trouxeram tudo às claras, levando a bandidagem às punições, estão lascados. Afastados dos cargos e pasmem ! sofrendo processos nos altos tribunais do País. Erros por eles cometidos: 
Acusados de atropelar (justificadamente) as pompas e circunstâncias jurídicas previstas. 
Aí estão os Drs. Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, como provas.

Talvez um dia, sejam devidamente valorizados.

Por exemplo, a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais e a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais firmaram, ontem (18), um acordo de leniência com a construtora Andrade Gutierrez no valor de R$ 128.931.033,66. Esse é primeiro acordo deste tipo em Minas Gerais e diz respeito a um mecanismo de combate à corrupção por meio da ação voluntária de empresas que se comprometem a colocar fim em suas próprias práticas ilícitas.

O valor, vale ressaltar, será pago em parcelas trimestrais até o ano de 2030, sendo que o primeiro repasse começa a ser pago em março de 2023. O valor é corrigido pela taxa básica de juros, o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

No caso da Andrade Gutierrez, o acordo aconteceu após a empresa ter procurado, em agosto de 2019, os órgãos referidos, e apresentar provas de ilícitos que ocorreram em contratos de obras públicas que estavam sob a responsabilidade e a gestão da construtora entre os anos de 2004 e 2011.

Entre as obras que tiveram ilegalidades investigadas e comprovadas – e que podem ser divulgadas neste momento -, estão a da Cidade Administrativa, além de contratos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig).

Os ilícitos praticados compreendem fraude em licitações, que é origem da ilegalidade, e recursos não contabilizados através de faturamentos e contratações de serviços fictícios, que aconteceram por meio de conluio entre empresas e agentes públicos. Em termos gerais, os atos significam superfaturamento e desvios de verbas públicas.

Óbvio ululante que "estímulos indevidos" foram dados.

Viver é Perigoso

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