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sexta-feira, 30 de julho de 2021

TÃO FALSO QUANTO

 

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Do alto de sua sabedoria jurídica, política e 2,3 milhões de votos, Janaína Pascoal sentenciou: "O erro de Bolsonaro nessa questão das urnas eletrônicas, é afirmar que há ou houve fraudes.Ele tem todo o direito de dizer que não confia nas urnas ou que deseja maior segurança na apuração e por isso defendo o voto impresso.Eu mesma sempre defendi o voto impresso!Na comunicação a forma também importa. Ele precisa ajustar esse discurso ou terá problemas jurídicos difíceis de contornar. Será que nenhum assessor consegue orientar esse ser humano?"
Diria eu, impossível.

Anônimo disse...

Um jantar no restaurante Família Bolsonaro
No restaurante Família Bolsonaro, o cliente da mesa 45 faz sinal para o garçom.
– O que você quer?
– Garçom, minha sopa está fria.
– Não, não está.
– Como assim? Olha aqui: congelada.
O cliente bate com a colher na sopa sólida.
– Vai precisar de um martelo para quebrar.
– Essa é a sua opinião. A minha é diferente, e você precisa respeitá-la. Vou chamar o chef Jair.
O chef chega com marreta e cinzel em mãos. Racha um pedaço da sopa e chupa a lasca de gelo.
– Quentinha e deliciosa, talkey?
– Não é possível que você não perceba que a sopa está congelada!
– É o que você diz. Eu e o garçom achamos que está quente. Você é um perdedor cheio de mimimi, não sabe viver numa democracia. Fora do meu restaurante!
O ocupante da mesa 25 também tem problemas com o pedido.
– Garçom, eu pedi o prato vegetariano. Você me trouxe um bife.
– Saiba que a sua ilação é muito grave. Esteja preparado para provar o que diz ou enfrentar as consequências!
– Como? Tem uma picanha sangrando no meu prato!
– Vocês, da esquerda, não têm mesmo escrúpulos. Isso é um atentado à honra do cozinheiro. Chef Jair, venha cá!
– Qual é a cuestão?
– Isto é carne. Carne não é comida vegetariana.
– Você está errado no tocante a isso aí, talkey? A comida é boi, o boi é vegetariano, então logicamente a comida é vegetariana. Para de inventar narrativas e some do meu restaurante!
Um pouco mais tarde, o freguês da mesa 30 tenta pagar a conta.
– Não aceitamos cartões, talkey?
– Aceita pix, chef?
– Não. Nenhum pagamento eletrônico. Só papel. Impresso. Dinheiro vivo e auditável.
– Por quê?
– No meu entendimento, pagamento eletrônico não é confiável.
– Mas até feirante aceita…
– Você pode depositar o valor na conta de outro restaurante.
– Que loucura é essa?
– Posso provar isso aí.
– Então prove!
– Eu não sou obrigado a provar nada. Você é quem precisa provar que não vai depositar nosso dinheiro em outra conta.
– Quer saber? Estou cansado dessa conversa maluca. Toma o dinheiro!
– Valeu. Até 2022.
– Espera aí, cara: eu dei R$ 200, falta o troco.
– Estamos sem notas miúdas. Mas posso resolver a cuestão. Queiroz, dá um jeito no cidadão aqui!
No restaurante Família Bolsonaro, o cliente insatisfeito sempre leva o troco em balas. Marcos Nogueira -Cozinha Bruta