A ideia do kibutz varginhense foi inspirada no kibutz israelense: uma pequena comunidade - economicamente autônoma com base em trabalho agrícola ou agroindustrial, caracterizada por uma organização igualitária e democrática, obtida pela propriedade coletiva dos meios de produção e da administração conduzida por todos os seus integrantes em assembleias gerais regulares.
O caso aparentemente prosaico da criação do kibutz varginhense ganhou repercussão nacional nas páginas dos jornais O Globo e Estado de Minas .
Evidentemente, as características da organização igualitária do kibutz com base na propriedade coletiva dos meios de produção e a administração realizada por meio de deliberações tomadas em assembleias de seus integrantes, entravam em choque com o ideário político-ideológico do governo militar. Nesse contexto os defensores do kibutz eram considerados suspeitos de subversão.
O prefeito foi alertado pelo Dr. Estrabão Pereira, Delegado de Polícia, o qual pediu o máximo de cautela, pois, poderia haver qualquer intensão subversiva na implantação do Kibutz.
Fim do primeiro Kibutz do Brasil.
Viver é Perigoso
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