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quinta-feira, 11 de março de 2021

CONTINUA VALENDO

 


Virgílio Machado, Já quase tendo o direito de tomar a vacina. 
Parece brincadeira.
Conhecido nos seus áureos tempos (ainda mais áureos do que os de hoje), como o Robert Mitchum da Boa Vista, ficou famoso por viver paixões avassaladoras que vinham sempre acompanhadas de extraordinárias trilhas sonoras e cachoeiras de cuba-libre.
Paixões "sui-generis", uma vez que as beldades protagonistas dificilmente tinham conhecimento do platônico amor.
Nas noites do Bar da Dona Fanny, bebericando mais um "London Dry Gim", sempre acompanhado de um bolinho de carne conhecido como Tilock, cigarro Capri (com filtro) no canto dos lábios, a impressionante figura costuma murmurar:
- O fatal, o derradeiro e o que importa é que eu a amo. Se ela não sabe e não tem conhecimento da minha existência é mero detalhe.
No que concordava o seu inseparável amigo Aldo e também apaixonado, não por mulheres deslumbrantes mais por causas.
Afinal, era de Passa Quatro, terra do Orlandão do Tocantins e do menos votado José Dirceu.
Acabaram, os dois, tirando sorte grande na vida. A Ester e a Angela não deixam mentir.
Virgílio, o amigo mais burramente leal conhecido na face da terra. Jamais questionou algo em sua defesa própria. Quanto aos seus amigos...
Como já foi escrito: Em se tratando de amigos não tenta separar a briga. Já chega dando vuadera.
Um sujeito que nasceu no final da Segunda Guerra Mundial, curtiu as big-bands americanas, viu o início do rock, conheceu o Cocão Charreteiro, o Milton Lobisomem, o Tião Javali, o Procópio Sapateiro, a paixão do Frank Sinatra pela Ava Garner, viveu a história e vive a vida.
Abraço Véio.
Em 1964, no Diretório Acadêmico: Celso da Dona Dorfina, Virgílio Mitchum, Cati Sarlas, Zé Roberto do Sr. Juca Rocha, Nóis, José Cláudio do Sr. Guilherme e o Pinu Rotella.

Viver é Perigoso

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