Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Caríssimo Agosto/20 recusamos 70 milhões de doses de vacinas da Pfizer sob a justificativa de preço alto e cláusulas abusivas nos contratos. Lembra caro também da história de poder virar jacaré? Mulher criar bigode tomando a dita vacina? Fevereiro 21 fechamos com a farmacêutica com as mesmas cláusulas e preço mas entrega só a partir de agosto/21. Perdemos 1 ano e milhares de vidas. Em vez do sapo engoliram o jacaré. A vacina já tem aprovação da Anvisa. Fevereiro/21 contratamos 20 milhões da covaxin indiana cujo laboratório não passa nem na inspeção sanitária da nossa agência. Autorização para importação é negada hoje. Esse é um dos rescaldos da atuação do demente engolidor com o incompetente defenestrado da saúde. E continuamos morrendo sofrendo com medo e passando dois dias discutindo demissões no comando nas forças militares, uma cortina de fumaça para esconder temporariamente a desgraça que fomos levados.
Caríssimo volto ao tema 3.950 vidas perdidas nas últimas 24 horas. 165 por hora. Quase 3 por minuto. E os engravatados vão formando comitês lá na Ilha chamada Brasília. Desculpe mas PQP! Enquanto isso nas Minas Gerais só aplicamos até ontem 49% das doses recebidas mesmo após a liberação dos estoques guardados para a segunda dose. Dos grupos prioritários só vacinamos 16%. No Brasil a média é 22%. Podem ser problemas de burocracia e dificuldades de recursos de informática principalmente nos municípios pequenos mas que o percentual chama a atenção isso chama. Em Itajubá não estamos tão ruins nesse quesito, recebemos 13.000 doses e aplicamos + - 10.000, 77%( os dados dos vacinados só são atualizados aos domingos) mas surpreende que todo cadastramento dos vacinados na hora da aplicação é feito à mão. Supõe-se que alguém tem que digitalizar isso para lançar nos sistema da saúde estadual e federal. Se é assim numa cidade universitária imagine nos rincões do norte do estado. São constatações de como as estruturas do estado e dos municípios estão sendo sucateadas aos poucos numa hora tão dramática.
2 comentários:
Caríssimo Agosto/20 recusamos 70 milhões de doses de vacinas da Pfizer sob a justificativa de preço alto e cláusulas abusivas nos contratos. Lembra caro também da história de poder virar jacaré? Mulher criar bigode tomando a dita vacina? Fevereiro 21 fechamos com a farmacêutica com as mesmas cláusulas e preço mas entrega só a partir de agosto/21. Perdemos 1 ano e milhares de vidas. Em vez do sapo engoliram o jacaré. A vacina já tem aprovação da Anvisa.
Fevereiro/21 contratamos 20 milhões da covaxin indiana cujo laboratório não passa nem na inspeção sanitária da nossa agência. Autorização para importação é negada hoje. Esse é um dos rescaldos da atuação do demente engolidor com o incompetente defenestrado da saúde. E continuamos morrendo sofrendo com medo e passando dois dias discutindo demissões no comando nas forças militares, uma cortina de fumaça para esconder temporariamente a desgraça que fomos levados.
Caríssimo volto ao tema 3.950 vidas perdidas nas últimas 24 horas. 165 por hora. Quase 3 por minuto. E os engravatados vão formando comitês lá na Ilha chamada Brasília. Desculpe mas PQP!
Enquanto isso nas Minas Gerais só aplicamos até ontem 49% das doses recebidas mesmo após a liberação dos estoques guardados para a segunda dose. Dos grupos prioritários só vacinamos 16%. No Brasil a média é 22%. Podem ser problemas de burocracia e dificuldades de recursos de informática principalmente nos municípios pequenos mas que o percentual chama a atenção isso chama.
Em Itajubá não estamos tão ruins nesse quesito, recebemos 13.000 doses e aplicamos + - 10.000, 77%( os dados dos vacinados só são atualizados aos domingos) mas surpreende que todo cadastramento dos vacinados na hora da aplicação é feito à mão. Supõe-se que alguém tem que digitalizar isso para lançar nos sistema da saúde estadual e federal. Se é assim numa cidade universitária imagine nos rincões do norte do estado. São constatações de como as estruturas do estado e dos municípios estão sendo sucateadas aos poucos numa hora tão dramática.
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