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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

NEGÓCIO DA CHINA



No dia 17 de setembro último, dando sequência na sua campanha política, o presidente Bolsonaro foi até a Paraíba para inaugurar a Usina Fotovoltaica Coremas III. Na cerimônia, Bolsonaro destacou a importância do investimento em energias renováveis no país e disse que o governo trabalha para garantir essas parcerias com a iniciativa privada.

O complexo de usinas é o maior de energia solar do país e pertence ao grupo privado Rio Alto Energias Renováveis, que iniciou seus projetos em 2011, a partir dos primeiros leilões públicos em que a energia solar foi inserida. A usina inaugurada na Paraíba usa inversores e soluções de inteligência artificial da chinesa Huawei.

Mais famosa por equipamentos de telecomunicações e pelas recentes controvérsias globais sobre o uso ou não de sua tecnologia 5G, a gigante chinesa Huawei avançou rapidamente no cobiçado setor de energia solar do Brasil, onde lidera no fornecimento de inversores solares, equipamento que recebe a energia dos painéis.

Em tempo:

Segundo a diretora de Digital Energy Business da Huawei do Brasil, Quanling Wang :

A companhia, que tem 30% desse mercado no Brasil, agora prepara o lançamento de baterias elétricas que podem ser associadas com sistemas de geração fotovoltaica. Para a Huawei, no entanto, a trajetória do Brasil nessa área está apenas começando.
“Esse setor ainda é muito pequeno em relação ao mercado total, se a gente falar em termos de matriz energética a parte solar representa menos de 2%. Então achamos que a indústria solar tem realmente um futuro muito brilhante no Brasil. A Huawei começou no final de 2016 o negócio de solar no Brasil e até agora, em três anos e pouco, já se tornou líder de mercado”, Usinas solares em operação ou em construção com inversores solares da Huawei somam cerca de 2 gigawatts em potência. O Brasil possui atualmente cerca de 3 gigawatts em capacidade instalada em grandes usinas solares, além de cerca de 3,8 gigawatts em sistemas solares em modalidade conhecida como geração distribuída – que envolve a instalação de placas fotovoltaicas em telhados ou terrenos para atender diretamente à demanda de empresas e consumidores. A Huawei não tem uma meta específica de crescimento nesse setor, mas quer seguir fornecendo, além de módulos, outras soluções como tecnologias que usam inteligência artificial (IA) para melhorar o desempenho dos ativos solares. A Huawei tem se preparado para lançar no Brasil em breve soluções com baterias elétricas, que podem ser associadas a painéis solares, por exemplo, para fornecer energia de forma ininterrupta. O primeiro lançamento, previsto para o próximo mês, será de uma bateria voltada a clientes residenciais, sob o nome de Luna 2000, que terá design modular e capacidade de até 30 kwh, com módulos de 5 kwh cada. Ela é feita de fosfato de ferro-lítio, normalmente usado em veículos elétricos, segundo a empresa, que deve importar o equipamento. No primeiro semestre de 2021, a Huawei prevê lançar no País baterias para aplicações comerciais, incluindo em grandes usinas de geração centralizada. A empresa está em conversas com uma universidade para fazer um laboratório de pesquisa e desenvolvimento (P&D) incluindo bateria, um P&D para energia solar no Brasil, mas o acordo ainda não foi fechado” -  (Reuters)

Blog: Itajubá perdeu o investimento da americana Siva Power (painéis fotovoltaicos), que provocou até a visita de 14 personalidades da cidade a São Francisco - Califórnia. Na época, um pessimista local (hoje seria chamado de comunista" questionou a competitividade dos americanos em relação aos chineses. Deu no que deu.
Chama a atenção a citação "de conversas com uma universidade brasileira para fazer um laboratório de pesquisa e desenvolvimento ". Seria a nossa Escola ? Se não for, está mais na hora de ir atrás.

Viver é Perigoso  

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