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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

JUÍZO MOÇADA !


Mesmo em meio à pandemia de Covid-19, quem for renovar o contrato de aluguel de um imóvel pode levar um susto: o valor acumulado do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), nos últimos 12 meses, é o mais alto para o período em 17 anos com a prévia de outubro apontando ainda mais aumento. 

O indicador é utilizado para calcular o reajuste dos aluguéis em geral, e chegou a 17,94% em setembro deste ano. No mesmo mês do ano anterior, não atingiu nem 3,4%.

O aumento atual é 7,6 vezes maior do que o previsto pelo governo federal para o índice, que regula o aumento do salário mínimo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). 

Pelas previsões mais recentes do do governo, esse índice deve chegar a 2,35% neste ano. Caso a estimativa seja mantida, o salário mínimo passaria de R$ 1.045 para 1.069,55, ainda em 2021. Ao mesmo tempo, um aluguel com o mesmo valor do salário mínimo atual passaria para R$ 1.232 — podendo aumentar, se o IGP-M continuar subindo.

A mudança já é vista nas renovações de contratos de locação de imóveis que ocorrem neste ano.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje em dia com a crise manter um bom inquilino já é uma vitória. o que tenho visto é até a concessão de descontos. Tanto no residencial como no comercial o que vemos é oferta > procura. Também o trabalho em casa por causa da pandemia mostrou para muita gente que em muitos casos os funcionários e diretores não precisam de um espaço físico que custa muito. Aplicar os aumentos com esse índice nem pensar. Uma voltinha rápida pela terrinha e verá a quantidade de ofertas de imóveis para locação. Por ex. já viu quantas republicas vazias?