Ruy Castro trabalhou na Playboy brasileira de 1979 a 1982 e comenta hoje sobre o perfil imaginado do leitor na época:
"... havia a ideia de que, para nós, o leitor médio de Playboy era um homem de 25 anos, independente, profissional, ambicioso, com múltiplas perspectivas e no auge da solteirice. Não importava que, na realidade, tivesse 15 ou 35 anos. Nos dois casos, era 25 que ele queria ter, e era para este leitor ideal que fazíamos a revista. Hoje, o homem de 25 anos ainda é estudante, está desempregado, mora com a mãe, fica de vez em quando com a namorada e não se interessa por revistas. É mesmo outro país, outro mundo, outra era geológica."
Viver é Perigoso
Viver é Perigoso
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