Enquanto isso, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
Em 13 de julho, a chapa liderada pelo atual reitor, Rui Oppermann, venceu a disputa interna ao computar 45 votos. A candidata Karla Müller recebeu 29 votos e Carlos Bulhões apenas três. O mandato de Oppermann termina no dia 20.
Nesta quarta, em decreto publicado no Diário Oficial da União, assinada o presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, nomeou o professor Carlos André Bulhões Mendes como reitor da UFRGS, confirmando especulações de que não escolheria a chapa mais votada pela comunidade acadêmica.
A decisão de Bolsonaro é considerada polêmica porque, tradicionalmente, o vencedor da consulta é o nomeado — neste caso, seria o atual reitor, Rui Oppermann. Bulhões foi o terceiro colocado na lista. A nomeação de Carlos Bulhões como o novo reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem provocado fortes reações de políticos.
O professor nomeado foi o último colocado na consulta realizada entre professores, servidores e alunos e sua escolha quebra uma tradição de décadas de respeito ao resultado da votação na comunidade universitária.
Desde o início do governo, 25 reitores de universidades federais já foram escolhidos por Bolsonaro. Destes, 14 foram indicados sem liderar uma lista tríplice, conforme levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). É prerrogativa do presidente da República definir os nomeados para o cargo de reitor após envio da lista por parte da instituição.
3 comentários:
Ué, não ta certo? É isso ai, normal, simples.
Ignorância somada a ideologia/religião é uma desgraça. Nomeações fora das escolhas da maioria dos interessados gera possibilidade de conflitos que prejudicam a toda a comunidade. Como administrar sem o respeito da maioria?
Olha a hipocrisia ...eu heim....
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