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segunda-feira, 27 de julho de 2020

NEGÓCIOS SÃO NEGÓCIOS. IDEOLOGIAS Á PARTE


E as antas seguem criticando a China.

De 2001 até o ano passado, a participação chinesa nas venda do Brasil saltou de 1,9% para 28,5%. Com a crise global desencadeada pelo novo coronavírus, essa fatia subiu para 33,8% no primeiro semestre deste ano - um terço dos US$ 101,7 bilhões exportados pelo País de janeiro a junho teve como destino a China.

Para comparação, no mesmo período as vendas para os Estados Unidos caíram de 22,6% do total para 9,9%. Já os embarques para a União Europeia, que correspondiam por 25,4% das exportações brasileiras em 2001, ficaram em 15,4% neste primeiro semestre.

O Brasil é o maior produtor e exportador de sojas e carnes - o fornecimento global desses produtos é dominado pelo Brasil e Estados Unidos. O nosso País também é um grande exportador de minério de ferro, petróleo e celulose, todos com grande participação chinesa nas vendas.

O governo brasileiro já sinalizou e demonstrou que poderá tomar partido na disputa comercial que ocorre entre as duas maiores potências do mundo. Claro, que alinhando-se aos Estados Unidos.

Amigos, amigos; negócios à parte.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Enquanto a ideologia prevalecer vai se difícil ou quase impossível aplicar a máxima Amigos, amigos; negócios à parte. Lembra de um episódio antes do início do governo Bolsonaro? Deputados eleitos e ainda não empossados do PSL (partido do presidente) foram à China convidados pelo governo local. Entre outras visitaram empresas de alta tecnologia. Foram massacrados pela dita ala ideológica capitaneada pelo guru Olavo de Carvalho. Levantaram a hipótese inclusive de se o Brasil optar pelo 5G chinês estaríamos entregando nossa segurança de dados aos comunistas. Esse pessoal ideológico vive ainda com pensamentos do tempo da guerra fria e do Muro de Berlim. Como em outros assuntos e diagnósticos errados podemos pagar caro pela ignorância diplomática e comercial.