Claro que o Ministro Mandetta não é o Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos desde 1984, mas o filme em cartaz no Brasil é parecido.
Fauci é um dos principais especialistas do mundo em epidemias e está no cargo de 1984. Teve papel crucial no combate a diversas epidemias anteriores, principalmente a de HIV/Aids. Ganhou destaque nacional como líder na luta contra o novo coronavírus nos EUA.
Sem medo de contrariar o presidente, o epidemiologista corrige e contradiz Trump em questões científicas relacionadas à crise de saúde pública, incluindo ao afirmar não haver ainda evidências científicas seguras de que a droga hidroxicloroquina seja eficaz contra o vírus. Defende que regras rígidas de distanciamento social devem ser mantidas em todo o país para conter o avanço do novo coronavírus.
Hoje, o presidente americano, Donald Trump, retuitou uma publicação que pedia a demissão do epidemiologista Anthony Fauci, depois de o principal especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos e consultor do governo no combate ao novo coronavírus afirmar que mais vidas poderiam ter sido salvas se o país tivesse decretado a ordem de isolamento dos que podem ficar em casa com mais antecedência.
O retuíte contra Fauci alimentou uma especulação de que Trump estaria perdendo a paciência com o médico e que poderia demiti-lo.
Em tempo, algumas pesquisas feitas durante a crise de saúde pública mostraram que os americanos confiam mais no epidemiologista do que em Trump.
Interessante o publicado pelo ex-secretário de imprensa do Bill Clinton:
" Trump não vai demitir Fauci hoje. Ele precisa humilhá-lo um pouco primeiro. E uma coisa que podemos ter certeza: ele não terá coragem de fazer isso sozinho".
Viver é Perigoso
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