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sábado, 28 de março de 2020

PREMEDITANDO O BREQUE


Parece inevitável o adiamento das eleições, com a consequente prorrogação dos mandatos, unificando todos os pleitos para 2022.  É vida...

Notícia muito boa para aqueles que estão "colocados", tanto os eleitos como suas assessorias. Afinal, deve vir por aí um período de "vacas magras" e põe magras nisso.

Pois bem, premeditando o breque: O prefeito renuncia em janeiro, ou no final deste ano, vai cuidar dos seus negócios, que também na certa, exigirão a sua presença. Também deve estar cansado de oito anos no cargo.

Passa oficialmente a prefeitura para o seu Vice, mas não, logicamente, o poder. Continuará dominando e mantendo toda a sua equipe nos cargos que ocupam.

O novo prefeito, no caso o seu atual Vice, pegará um "abacaxi" sem tamanho, com queda de arrecadação, compromissos estourando, sem recursos e clima para festas, sem possibilidade nenhuma de retomada da obras paralisadas por falta de grana, estadual e federal e chegando a zero as chances de atrair novas empresas .

2021, se tudo correr bem e a pandemia baixar o facho, será um ano de lamber feridas e início de reconstrução.

Lógico que o efeito comparação irá acontecer. Em 2022, se a PEC do adiamento das eleições facilitar, existirá grande possibilidade do atual prefeito voltar. Se não, teria condições de lançar para Deputado Estadual, com grandes chances de ser eleito.

Esta postagem não será lida com bons olhos pelo pessoal que já está calçando o tênis apropriado para competição. Mas é a vida.

E podem acreditar: acontecendo o citado apocalipse para alguns e paraíso para outros, imediatamente o novo prefeito perderá, como ele próprio disse no triste episódio radiofônico "Cleber David " a "nossa base". Não terá forças suficiente para manter o pessoal dependente.

Logicamente que acontecerá a famosa mudança de cadeiras, com vereadores sendo chamados para assumir secretarias e a ida para a Câmara de suplentes leais e brigões.

Comentar o acontecido é tedioso. Interessante é imaginar o que virá depois da curva.

Viver é Perigoso    

4 comentários:

Anônimo disse...

Dai entra direto para deputado! Vai ajudar

Anônimo disse...

Pobre BRASIL, acabando de sair de uma epdemia de currupcao,petralhada, q obrigou o povo ir para as ruas e agora obriga o povo sair das ruas, a guerra continua nao ha tréguas, o bom é q a petezada em cada so pensa em continuar a mamar, mas ta difificil viu??kkk

Anônimo disse...

Futuro altamente provável caro. Só uma atenuação rápida da pandemia e um jogo de interesses políticos maiores em Brasília impedem as suas previsões. Afinal quais deputados não vão querer eleições municipais onde são firmados apoios para o futuro? O que também pode acontecer se o corona deixar é uma diminuição dos prazos das convenções e de registros de candidaturas cujas legislações são infra constitucionais. Sobre as observações do que aconteceria aqui concordo plenamente. Abs. observador da cena

Anônimo disse...

" existirá grande possibilidade do atual prefeito voltar. Se não, teria condições de lançar para Deputado Estadual, com grandes chances de ser eleito."

O cidadão não esta inelegível??