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quarta-feira, 18 de março de 2020

OPERAÇÃO TRINTA MOEDAS


Deu no Globo:

Seis dos 11 vereadores da Câmara Municipal de Campina Verde - MG foram presos preventivamente ontem (17)) durante uma operação que apura desvio de verbas públicas para fins particulares através do recebimento indevido de diárias para viagens. Entre eles, Marquinho do RH, Isaías Neto, Alexandre Macedo e Nélio Inácio.

A Operação "Trinta Moedas" foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberaba em conjunto com a Polícia Militar (PM), Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) e Departamento Penitenciário (Depen).

Além do desvio de verbas públicas, foi apurado que os vereadores também cometeram crimes de tráfico de influência, corrupção nas eleições da Mesa Diretora da Câmara de Campina Verde, prática de “rachadinhas”, além de crimes contra a ordem fazendária através de emissões de notas fiscais falsas e alterações indevidas nos registros de gado de fazendeiros da região.

Foi constatado que o grupo, conhecido como “diaristas” pelos colegas do Legislativo, viajavam sob a justificativa que iriam participar de cursos de capacitação para a gestão pública – dos quais nem participavam – para receberem diárias, em caráter indenizatório, por gastos que supostamente ocorreriam durante essas viagens.

Os vereadores, por meio do recebimento de diárias indevidas, geraram gastos aos cofres públicos em torno de R$ 500 mil.

A corrupção nas eleições da Mesa Diretora da Câmara de Campina Verde ocorreu em negociação de voto entre dois parlamentares, no qual o candidato à presidência da Câmara ofereceu a outro parlamentar abrir mão do valor de R$ 60 mil, que seriam devidos em honorários advocatícios.

O tráfico de influência foi verificado quando um parlamentar solicitou vantagem indevida para uma terceira pessoa em exame de direção. Baseado na influência do vereador, foi feito um pedido para que um terceiro fosse aprovado no exame da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), sendo que, dias depois, houve aprovação desse candidato.

O Gaeco constatou, ainda, por parte de vereadores integrantes do grupo de “diaristas”, a prática das conhecidas “rachadinhas”, ou seja, funcionários contratados e pagos pela Câmara Municipal que dividem as remunerações com os vereadores que os indicaram, como forma de garantir os próprios empregos.

Blog: Em Pouso Alegre também tem uma unidade do Gaeco.

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Por aqui tem vereadorzinho com as cuecas freadas quando surgem estas noticias.
Rachadonas e rachadinhas, viagens e mais viagens, cursos que nada ensinam e diárias a rodo.
Recentemente um vereador publicou que diversos outros e seus assessores foram fazer cursos para terem bom desempenho nas próximas eleições. Para eles próprios.
Será que o GAECO já esta de olho por estas bandas?
Eles já tem experiências locais não concluídas.

Anônimo disse...

O promotor André, do MP em Itajubá, também é do GAECO.