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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

MORRO ABAIXO


Sei não, mas não tenho conhecimento na história do País de uma queda tão abrupta e, aparentemente definitiva, politicamente falando, como a do Aécio Neves.

Sumiu.

Volta as manchetes dos jornais as informações sobre a tentativa do empresário Eike Batista de celebrar um acordo de colaboração premiada e a possível participação do Aécio Neves em nebulosas transações.

Mencionado um contrato celebrado entre Eike Batista e a empresa Aalu Participações e Investimentos S/A, que pertence a Alexandre Accioly, que seria  a prova que o empresário levou aos procuradores para sustentar a informação de que pagou R$ 20 milhões ao ex-governador de Minas, Aécio Neves, em 20110.

O repasse seria em troca de favores em atos do governo de Minas, que estava sob influência do tucano.  Foi apurado que o pagamento de fato ocorreu no mesmo período de um outro aporte feito pela empreiteira mineira Andrade Gutierrez para a mesma empresa de Accioly, no valor de R$ 35 milhões.

Assim como fez Eike, executivos da empreiteira mineira sustentaram que o repasse era propina para Aécio. Eles já prestaram depoimento à Polícia Federal. 

Sócio da rede de academias Bodytech, Accioly é amigo de juventude do tucano mineiro. A Aalu é sua holding para investimentos e participações.

Logicamente, por meio de nota, Alexandre Accioly e sua empresa, negaram com veemência ter recebido qualquer recurso em nome de Aécio Neves por parte de Eike Batista, de suas empresas, prepostos ou quem quer que seja a qualquer tempo.

Também por meio de nota, a assessoria de Aécio, que hoje é deputado federal, declarou que "a acusação é falsa e absurda". 

Situação complicada. Por esse e  outros fatos divulgados, politicamente, o Aécio definhou-se.

Viver é Perigoso

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