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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

O CINEMA NÃO VAI ACABAR


Interessante a entrevista concedida ao "Valor" pelo Valmir Fernandes, brasileiro que é presidente da Cinemark (global) uma das maiores redes de salas do mundo. Formado em engenharia química, no Instituto Mauá de Tecnologia, e em administração de empresas, com especialização em finanças e marketing, na Fundação Getúlio Vargas.

Fernandes não teme pelo futuro do cinema, que muitos acreditam estar ameaçado pelo avanço do streaming. 

- O cinema não vai acabar. Não necessariamente. O impacto das novas tecnologias ainda não está definido. Pela qualidade e pelas inovações no setor, sabemos que o cinema pode sofrer algumas mudanças significativas, mas não vai acabar. A sofisticação das salas será sempre um atrativo.

No Brasil, são 625 salas, o que faz da Cinemark a líder no mercado, apesar da expansão acelerada da empresa mexicana Cinépolis, atualmente com 422 salas. O faturamento anual da Cinemark é de US$ 305 milhões no Brasil e US$ 2,5 bilhões nos EUA.

Fernandes reconhece que o preço do ingresso é alto para a maioria dos brasileiros. No Cinemark Pátio Paulista, por exemplo, a inteira sai por R$ 46, para sessões 2D. Nos EUA, como ele mesmo destaca, o americano precisa trabalhar uma hora, ganhando o salário mínimo, para comprar uma entrada de cinema. Já o brasileiro precisa de um dia inteiro de trabalho para pagar por um ingresso. 

Também são frequentes as reclamações sobre os preços dos produtos do “snack bar”, como os do balde de pipoca salgada, vendido a R$ 27, e o do refrigerante grande, a R$ 17. Em média, a rede vende 900 mil sacos de pipoca por mês no Brasil - onde quase 30% do faturamento da Cinemark é proveniente de alimentos e bebidas, um número que sobe para 36%, no nos cinemas da companhia nos EUA.

O executivo afirma que não poderia colocar o ingresso a preço mais acessível no país. “O público geralmente só vai ao cinema aos sábados e aos domingos, quando estamos lotados. Ninguém vai às segundas à tarde, para ver o cinema às moscas, e mesmo assim com tudo funcionando”. O setor exibidor já faz uma proeza, conseguir funcionar com taxa de ocupação de 20%. 

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Senhor Zela Dor?

Ainda bem que o senhor reconhece que, Tiãozinho estava certo, quando construiu um grande cinema na terrinha!!!! kkkkk

Anônimo disse...

O q precisa acabar sao os jornaizinhos de papel, credo em cruz, coisa brega