Translate

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

NEM COM BINÓCULO


Minas Gerais tem nove cidades entre as 100 melhores para fazer negócio no Brasil, segundo ranking anual produzido pela Urban Systems e divulgado na última semana. 
Belo Horizonte é a cidade com o melhor resultado no Estado e ocupa a 7ª posição. Liderando o interior se destaca Uberaba, no Triângulo Mineiro (39ª).

O ranking “Melhores Cidades para Fazer Negócios” é um estudo produzido anualmente para a revista “Exame”. Ele avalia as cidades mais atrativas para o desenvolvimento de negócios, considerando condições e infraestrutura disponíveis. A pesquisa também traz quatro recortes, ranqueando as melhores cidades em relação ao desenvolvimento econômico; ao capital humano; ao desenvolvimento social e à infraestrutura.

No ranking geral, São Caetano do Sul, no interior de São Paulo, ocupa a primeira posição, como a melhor cidade do País para fazer negócios. Belo Horizonte está em 7º lugar, perdendo para outras três capitais: Vitória (2º); São Paulo (3º) e Porto Alegre (6º).

Já Uberaba lidera o interior de Minas e ocupa a 39ª posição. As demais cidades mineiras ranqueadas entre as 100 melhores cidades do País para fazer negócios são:

 Uberlândia, Triângulo Mineiro (46º)

 Lavras, Sul de Minas (50º)

 Pouso Alegre, Sul de Minas (56º)

 Poços de Caldas, Sul de Minas (71º)

 Araxá, Alto Paranaíba (80º)

 Divinópolis, Centro-Oeste (85º)

 Patos de Minas, Alto Paranaíba (93º)

No recorte que analisa o desenvolvimento econômico, a pesquisa considera 15 indicadores relacionados aos setores econômico, financeiro e de transporte das cidades. Alguns exemplos desses indicadores são: PIB per capita; crescimento de empregos formais; crescimento de MEI; gestão fiscal e crescimento de frota de automóveis.
Nesse ranking, o Estado de Minas Gerais é representado por oito cidades entre as 100 melhores. Belo Horizonte lidera novamente. No interior os destaques são Pouso Alegre, que ocupa a 15ª posição, e Uberaba, que em 2018 sequer aparecia no ranking, mas esse ano está na 21ª posição. Também aparece entre as 100: Lavras (70º); Araxá (79º); Juiz de Fora (83º), na Zona da Mata; Varginha (94º), no Sul de Minas; e Ibirité (98º), na região Central.

No recorte que analisa o capital humano são considerados 10 indicadores em três áreas: economia, educação e sociodemográfico. Entre eles estão: população economicamente ativa; expectativa de anos de estudo; crescimento de empregos formais com ensino superior; matrículas no ensino superior e despesa municipal com educação. 
Apenas seis cidades mineiras estão entre as 100 melhores no País. Mais uma vez a capital mineira lidera o ranking no Estado. As demais cidades são Lavras (36º); Betim (57º), na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Uberlândia (77º); Juiz de Fora (91º); e Uberaba (92º).

No recorte que analisa o desenvolvimento social, que é baseada em nove indicadores sociodemográficos, de educação, de saúde e segurança. Alguns deles são: população extremamente pobre; taxa de alfabetizados; índice de coleta de esgoto e homicídios com arma de fogo por habitantes. 
Esse foi o único ranking em que a capital mineira ficou fora das 20 melhores cidades, ocupando a 54ª posição. Também estão na lista Ipatinga (22º), no Vale do Aço, Uberlândia (42º); Ituiutaba (43º), no Triângulo; Lavras (51º); Pouso Alegre (62º); Montes Claros (69º), no Norte de Minas; Uberaba (75º); Conselheiro Lafaiete (80º), na região Central; Passos (83º), no Sul do Estado; Betim (86º); Muriaé (88º), na Zona da Mata; e Contagem (99º), na RMBH.

No recorte que analisa a infraestrutura das cidades, com base em oito indicadores de saneamento, transporte, telecomunicação e energia. Alguns deles são: índice de atendimento urbano de água; conectividade dos aeroportos e população em domicílio com energia elétrica.
A cidade melhor colocada em Minas Gerais é Uberlândia. Também estão entre as cem: Belo Horizonte (19º), Uberaba (25º); Governador Valadares (46º), no Rio Doce; Poços de Caldas (64º); Divinópolis (74º); Juiz de Fora (76º); Patos de Minas (81º); Araguari (89º), no Triângulo Mineiro; e Muriaé (96º).

Viver é Perigoso

3 comentários:

Anônimo disse...

E nóis? Não estamos nesta fita? Nem no capital humano? Que coisa não? Perdemos realmente o bonde do desenvolvimento.Pra quem lembra dos bons tempos é de chorar.

Anônimo disse...

Cadê Itajubá que sempre esteve aqui?

Anônimo disse...

Nunca na história de Itajubá a nossa cidade esteve tão ausente dos rankings estadual e federal. Como diz o zelador, estamos lascados.