O termo "Vale do Silício" foi usado a primeira vez em 1971, num artigo publicado na revista Eletronics News. Estive em San Jose em meados dos anos 90. O interesse era puramente comercial por um componentes utilizados em antenas parabólicas.
Confesso que não consegui entender muito o que já acontecia por lá, mas para quem chegou usando paletó e gravata, foi um certo choque.
Primeiro, nos empreendimentos industriais já não existiam escritórios fechados e aquele costume de hierarquia brasileiro. Salão despojado e todas as mesas instaladas no mesmo ambiente. Gostei e de volta ao Brasil, em empresas que trabalhei, o mesmo estilo foi empregado. Hoje, até a diretoria do Bradesco trabalha junta na mesma sala. Melhor, mais transparente e produtivo.
Ainda lá mesmo mudei o jeito de me trajar, o que vem me seguindo pela vida toda e dizem que virou mania. Mas não. Confortável, custos acessíveis e longuíssima duração. Quanto mais usado melhor.
Nos pés, sapato Rockport, simples e jeitoso, fabricado em Massachussetts desde 1971. Custa menos de US$ 100 e dura de três a cinco anos. Usam no trabalho, em festas e em velórios. Também nos pés, longe do trabalho, imprescindível o chinelo alemão Birkenstock, produzido desde 1774. Do mesmo, dura uns 5 anos e por ser importado (lá), sai em qualquer loja por US$ 80.
Camisas simples de algodão puro. Cores sóbrias (p&b), por US$ 20.
Foi o jeito que trouxe de vestir que trouxe de lá e serve em qualquer ocasião é local. Um relaxado chique.
Ah! consegui também fazer o negócio com a peça eletrônica procurada.
Viver é Perigoso
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