Fácil de constatar. Nos últimos tempos nenhuma, vamos dizer assim, categoria, conseguiu elevar o seu espaço na sociedade como os cães. Logicamente que não por iniciativas próprias e mobilização da classe.
Alguém que tomou o barco há uns 20 anos, caso voltasse para uma espiadela, não acreditaria.
O "melhor amigo do homem" tem uma participação ativa em grande parte das famílias. De forma efetiva e também econômica.
Impressionante a quantidade de lojas e salões de beleza existentes e que vem sendo abertas no Pais. Já existe na TV paga canal com atrações para o bichinho distrair. Hotéis e hospedagens existem há tempos. Planos de saúde, praça com atrações em shoppings, comidas balanceadas, complexos vitamínicos e em São Paulo, vans com poltronas individuais buscam os cães nos chics condomínios para, em academias próprias e por períodos diários, divertirem com colegas e receberem orientações e aconselhamento.
Ouvi de uma amiga sobre a preocupação de uma sua colega. A Daianne, sua companheira canina estava internada e no soro em uma clínica própria após passar por uma sessão de radioterapia. A situação era considerada seríssima. (lamentavelmente a Daianne - então com 14 anos - veio a tomar o barco). É a vida...
Mais de uma vez já presenciei conversas, e tudo indica não unilateral, entre cães e donos. Aliás, o pessoal não gosta de ser tratado como dono e sim como alguém mais próximo, tipo filho, filha ou mesmo amigo.
Fico pensando, eu que sempre tive e gostei de cães (sempre do lado de fora de casa) o que tem levado a esse empoderamento canino. Talvez solidão ?
Viver é Perigoso
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