É preciso ficar atento para não ser usado. Nada mais triste, de mais cedo ou mais tarde, chegar a essa conclusão.
O Jornal "O Estado de São Paulo", cujo posicionamento merece ser visto com certa desconfiança, como os de todos chamados "jornalões", alerta para uma realidade que vem acontecendo desde o período pré-eleitoral. O linchamento virtual.
Nas eleições, a atuação do grupo bolsonarista na internet foi um sucesso em termos de resultado. Detetaram o momento nacional e a estratégia empregada foi avassaladora. Deixou a esquerda perplexa e atônita.
Governar e promover as mudanças tão necessárias e esperadas pelo eleitorado, é outra história.
O Jornal fala com conhecimento, do funcionamento da "rede bolsonarista jacobina", no linchamento virtual de adversários e até de aliados.
Jacobinos, como referência ao movimento surgido na Revolução Francesa, em 1789, que defendia o extermínio da aristocracia e se tornou conhecido por impor o terror no país.
Rede de Intrigas:
Núcleo Central : Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho
Estrategistas: Carlos Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Filipe G. Martins
Influenciadores : 28 sites e youtubers, entre eles, Terça Livre, Conexão Política, República de Curitiba, etc.
Propagadores: Citados 19, entre políticos e ativistas.
Compartilhadores: Milhares ou milhões.
Claro, que o Brasil escapou das garras do PT e aliados e isso foi bom. Mas sermos usados para esfacelar o mínimo de respeito ainda existente é inadmissível, mesmo porque, parte desse pessoal no poder, tem muito para explicar.
Como atacam até aqueles que estão próximos e pensam diferente deles, a preocupação maior passa a ser o Ministros sustentadores do governo se encherem e, sem perspectivas, caírem fora, por exemplo, Guedes, Moro e Heleno. Aí...Cest Fini.
Buscamos o avanço e não retrocesso.
Viver é Perigoso
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