"Não esqueçamos jamais que as ideias são menos interessantes do que os seres humanos que as inventam, modificam, aperfeiçoam ou traem". François Truffaut
Gostando ou não, trata-se de uma parte da história. Eu sempre fui contra os pensamentos do Carlos Marighela e de seus métodos. Interessante ler (li em 2012) o livro Marighela - O guerrilheiro que incendiou o mundo, escrito pelo jornalista Mário Magalhães - 732 páginas.
Podem ler tranquilos. Ideologia não contagia.
Marighela, um mulato, neto de escravos, nasceu na Bahia em 1911. Proclamado inimigo público número 1 pela diadura, foi metralhado em São Paulo, pela repressão, na noite de 4 de novembro de 1969, na Alameda Casa Branca. Militante comunista desde a juventude, deputado federal constituinte e fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura militar - a Ação Libertadora Nacional.
Foi monitorado pela CIA e KGB. Viveu clandestino, articulou greves e conspirou revoluções.
Marighela foi autor do "Minimanual do Guerrilheiro Urbano", guia que correu o mundo e foi cult nos anos 60 e 70. Traduzido para dezenas de idiomas e tido hoje como um clássico da literatura de de combate político.
Na vida do comunista Marighela aparecem coadjuvantes conhecidos no Brasil e no mundo: Fidel Castro, Getúlio Vargas, Che Guevara, Carlos Lacerda, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lamarca, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Cândido Portinari, Joan Miró, Augusto Boal, Dias Gomes, Glauber Rocha, Jean-Luc-Godart e Luchino Visconti.
Como afirmou certa vez o temido Chefe de Polícia, Cecil Borer: "Cuidado, que o Marighela é valente".
Em tempo, não tenho a mínima vontade de assistir o filme, recentemente, lançado sobre ele. Aliás, em toda a vida, assisti pouquíssimos filmes que se igualaram aos livros que deram origem a eles. A série do "O Poderoso Chefão" e o "Tubarão", dirigidos pelo Copolla e pelo Spielberg, respectivamente.
Em tempo, não tenho a mínima vontade de assistir o filme, recentemente, lançado sobre ele. Aliás, em toda a vida, assisti pouquíssimos filmes que se igualaram aos livros que deram origem a eles. A série do "O Poderoso Chefão" e o "Tubarão", dirigidos pelo Copolla e pelo Spielberg, respectivamente.
Viver é Perigoso
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