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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

CONTA GOTAS DE DESVIOS


1 - E-mails do banco Bordier & Cie, de Genebra, revelam que Paulo Preto encomendou um cartão de crédito para Aloysio Nunes. “A pedido do ‘cliente’, o cartão, que foi carregado com 10 mil euros.

2 - O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris (PSDB), repassou R$ 266 mil de sua campanha a deputado estadual em 2018 para o posto de gasolina do qual é sócio, na cidade de Limeira, no interior paulista. Ao todo, o tucano recebeu R$ 751,3 mil na eleição, sendo que R$ 195 mil foram do fundo eleitoral, que é constituído por dinheiro público.

3 - O ex - padre Wagner Augusto Portugal, que durante anos foi braço direito do arcebispo do Rio de Janeiro, o cardeal dom Orani Tempesta, admitiu participar de esquema de corrupção na Saúde do governo Sérgio Cabral e se tornou delator premiado. Wagner Portugal, um dos colaboradores da Operação S.O.S., desdobramento da Lava Jato no Rio, confessou sua participação no desvio de R$ 52 milhões dos cofres estaduais envolvendo contratos da Secretaria de Estado de Saúde do Rio com a organização social católica Pró-Saúde em 2013.

4 - Executivos da construtora OAS contaram em depoimentos prestados em razão de acordo de delação premiada que pagaram R$ 125 milhões em propina e caixa dois para 21 políticos de 8 partidos. A delação os executivos foi homologada em julho do ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. O conteúdo da delação permanece em sigilo no STF. Os delatados:

Aécio Neves (PSDB-MG), Edison Lobão (MDB-MA), Eduardo Cunha (MDB-RJ), Eduardo Paes (DEM-RJ), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Pimentel (PT-MG), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Geddel Vieira Lima, Índio da Costa (PSD-RJ), Jacques Wagner (PT-BA), Sérgio Gabrielli, José Serra (PSDB-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Marco Maia (PT-RS), Marcelo Nilo (PSB-BA), Nelson Pellegrino (PT-BA), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Rosalba Ciarlini (PP-RN), Sérgio Cabral (MDB-RJ), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Vital do Rêgo, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)

5 - O ex-executivo da OAS Alexandre Portela Barbosa relatou em sua delação, noticia O Globo, que a empreiteira usou contratos fictícios em sete países para gerar recursos ilícitos usados em pagamentos de propina e caixa dois. Foram usadas para esse fim unidades nos seguintes países: Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, Peru, Trindade e Tobago, e Ilhas Virgens Britânicas.

Por hoje é só.

Viver é Perigoso

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