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sábado, 2 de junho de 2018

REUNIÃO QUE NÃO ACONTECEU


Senhores, convocamos esta reunião extraordinária para colocar em discussão uma questão fundamental. Como é do conhecimento geral, todas as nossas decisões têm sido tomada em regime de colegiado. Não sei se é virtude ou defeito, mas tenho por princípio discutir tudo abertamente. Todos aqui participaram da importante e histórica decisão da publicação do decreto de estado de calamidade pública. De certa forma isso foi bom. Estamos empatados, em termos de decreto de calamidade pública, com um ex-prefeito oposicionista que no ano de 2000, ao ver de muitos, precipitadamente tomou idêntica providência por ocasião da enchente.
Apreciaríamos sugestões legais de como sair dessa. 
Explico: hoje tudo se encontra normalizado como já estava antes e sempre esteve. Como sairemos dessa ? Como des-decretaremos o fim do estado de calamidade ? Como colocaremos um fim nisso ?
A minha sugestão é a que deveremos dar uma de "migué", quer dizer, deixamos as coisas irem se esfriando, o povo esquecendo, e o estado de calamidade ir sumindo devagarzinho.
Porém, por precaução determino que acompanhem as providências tomadas pelos nossos co-irmãos de Araçuaí, Piranga, Recreio, São Domingos das Dores, Mathias Lobato, Coronel Xavier Chaves, Vermelho Novo, Frei Inocêncio, Ipaba e outros que, em bom momento, tomaram medida idêntica a nossa.
Tenho dito.

Viver é Perigoso   
  

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