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sábado, 5 de maio de 2018

VAI SOBRAR PARA NÓS



O dólar disparou e o governo argentino decidiu usar artilharia pesada para lutar contra essa escalada. Pela terceira vez na mesma semana, o Banco Central aumentou as taxas de juros, que já eram as mais altas da região, elevando-as em poucos dias de 27% para 40%, um recorde absoluto no mandato de Mauricio Macri. 

Também, o ministro da Economia, Nicolás Dujovne, anunciou um corte de gastos significativo, de 3,2 bilhões de dólares (11,3 bilhões de reais), principalmente em obras públicas. 

O dólar fechou na quinta-feira a 23,30 pesos, a maior cotação desde  janeiro de 2002, O mercado cambial reagiu imediatamente às medidas oficiais, depois de uma quinta-feira trágica para o peso. O dólar baixou de 23,30 para 21,70 nas primeiras operações após o anúncio do Governo − uma valorização de 7,3% do peso. Mas a manobra tem consequências negativas fortes. A elevação dos juros para 40% e o corte de gastos significam um freio para uma economia que tinha voltado a crescer e começa a sair de uma longa crise.

Um crescimento mais baixo da economia argentina também deve trazer implicações para o Brasil. O país vizinho deve reduzir as importações de produtos brasileiros, principalmente, de automóveis. 

(Resumo El País)

Viver é Perigoso

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