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sábado, 10 de março de 2018

COLUNA DE DÉBITO



Mais uma na coluna de débito.

Descobrí o samba de roda quando morava na Bahia. Tocava tanto nas festas de largo tanto quanto havia brigas nas citadas. Meio piston da gafieira.
Correndo na reta, com pelo menos quatro quatro corpos de vantagem, bridão já solto, os freges da festa da Ribeira (uma das melhores - festas!!!). Festa das melhores, mas com certo risco de correrias. 
Couro comendo em 3/4 lugares diferentes e os músicos firmes no samba de roda. Uma novidade, no dizer do patuá baiano quando quer dizer de algo extraordinário e inesperado

No fim, alguns presos (a polícia pegava "de com força") e íamos, todos, tomar sorvete para ressaca na inultrapassável Sorveteria da Ribeira.

Dois nomes de peso no Recôncavo (berço e sustentáculo do samba de roda): Roque Ferreira e Roberto Mendes.
Sem contar os versos de domínio popular musicados por anônimos mas conhecidos por todos os festeiros.
Dona Edith do Prato, por exemplo.

Minha dívida, essa, vem encharcada de saudade profunda...
Dor de banzo - castigo pros branquinhos dos sofrimentos das galés.

Ôôô vida!!

Marcos Antonio de Carvalho

Viver é Perigoso

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