Estar certo fundamenta-se em conhecimento e experiência, e isso é quase sempre provável.
O conhecimento vem do passado, portanto é seguro. Também está fora de moda. É o contrário de originalidade.
A experiência é construída a partir de soluções para situações e problemas antigos. As velhas situações quase sempre são diferentes daquelas da atualidade, e precisarão ser adaptadas para se encaixar (provavelmente mal) em problemas novos. E também é bastante provável que, tendo experiência, você a use.
Essa é uma atitude preguiçosa.
A experiência é o contrário da criatividade.
Se você pode provar que está certo, é porque está engessado. Não consegue acompanhar seu tempo ou as outras pessoas.
Estar certo também é ser chato. Sua mente está fechada. Você não está aberto a novas ideias. Está preso em sua razão, o que é arrogante. Arrogância é uma ferramenta valiosa, mas só quando usada com muita parcimônia.
O pior é que estar certo tem um tom de moralismo. Ser outra coisa soa fraco ou falível, algo que quem está certo odiaria.
Logo, é errado estar certo, porque quem está certo está arraigado no passado, tem uma mentalidade rígida, é chato e petulante.
Não há conversa possível com essas pessoas.
Paul Arden
Viver é Perigoso
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