Sei lá a razão, mas nunca, podem observar com cuidado, que nenhum político, quando numa entrevista, ou discurso, ou mesmo durante um evento religioso (quando lhe dão oportunidade), deixam de mencionar o político situado num plano hierárquico imediatamente superior.
Ou para elogiar e agradecer uma ajuda (mesmo que não tenha acontecido) ou para descer a lenha, jogando sobre ele a culpa de alguma coisa.
Vereador falando sem citar o prefeito não existe. A disparada maioria para elogiar, agradecer por atitudes que o próprio elogiado desconhece. Um reduzido número, sempre dispostos a registrar falhas e algumas verdades, só o fazem nos 5 minutos ao quais têm direito, por ocasião do "grande expediente" das reuniões da Câmara Municipal (aqui os acessos ao rádio e jornal lhe são vedados).
Poucos assistem ou escutam. O tal de "grande expediente" acontece no final da reunião, quando o público já se retirou ou desligou a televisão ou computador.
Já os prefeitos, têm habilidade suficiente para encaixar os nomes de até dois deputados por frase proferida. Lógico, um federal e outro estadual.
Já os deputados, tecem loas ou baixam o pau nos governadores e no Presidente da República. Para os governadores e senadores sobra o ocupante do Palácio do Planalto.
Agora, na surdina e no pé do ouvido, a coisa muda. A história é outra, principalmente com relação às observações favoráveis.
Viver é Perigoso
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