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sábado, 1 de abril de 2017

QUE SAUDADES !


Estive a pensar. Não mais se preocupe com uma aparente posição coadjuvante. No caso, a protagonista ficou em segundo plano e poucos se lembram dela, ou melhor, nem teve o nome registrado para a posteridade.

Mario Lago e Ataulfo Alves escreveram os versos em 1941. Falavam de um mulher, que hoje seria atualíssima, considerando as reivindicações e conquistas, justas por sinal.  

Exigente no limite, sem consciência,  incapaz de ver a situação difícil do companheiro, dada ao luxo e a riqueza, queria tudo o que via.

A coadjuvante lembrada, com nome registrado e, de certa forma, não invejada pelas mulheres de hoje,  passava fome ao lado do amado, consolava-o e não tinha vaidade.

A coadjuvante nos versos ficou famosa e passou para a história. A entojada protagonista ficou no anonimato.

Que saudade da Amélia.  

Viver é Perigoso

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