Estive a pensar. Não mais se preocupe com uma aparente posição coadjuvante. No caso, a protagonista ficou em segundo plano e poucos se lembram dela, ou melhor, nem teve o nome registrado para a posteridade.
Mario Lago e Ataulfo Alves escreveram os versos em 1941. Falavam de um mulher, que hoje seria atualíssima, considerando as reivindicações e conquistas, justas por sinal.
Exigente no limite, sem consciência, incapaz de ver a situação difícil do companheiro, dada ao luxo e a riqueza, queria tudo o que via.
A coadjuvante lembrada, com nome registrado e, de certa forma, não invejada pelas mulheres de hoje, passava fome ao lado do amado, consolava-o e não tinha vaidade.
A coadjuvante nos versos ficou famosa e passou para a história. A entojada protagonista ficou no anonimato.
Que saudade da Amélia.
Viver é Perigoso
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