De uns tempos para cá, e põe tempo nisso, coisas estranhas acontecem, não propriamente com a terrinha, mas relacionadas a ela.
Chocou o mundo a imagem do sírio Abdel Hameed Alyousef levando no colo os seus filhos gêmeos sem vida. Abdel, também perdeu a mulher, dois irmãos e três sobrinhos.
O massacre aconteceu no povoado de Khan Shikhoun, na Síria, na última terça-feira.
O ataque com armas químicas, que chacinou 86 pessoas, entre elas, 30 crianças, é atribuído ao governo de Bashar Assad, como apoio integral do governo Russo.
Pois bem. No momento que o Conselho de Segurança da ONU discutia providencias a serem tomadas, diga-se, com oposição total da Russia, no Sul de Minas, inauguravam, em parceria dos russos com o Laboratório Nacional de Astrofísica, um sistema de telescópio para monitorar lixo espacial. O equipamento foi instalado em Brasópolis e os laboratórios ficam em Itajubá.
Parece não ter nada uma coisa com a outra. Mas, simbolicamente, tem.
Preocupar-se, festejar e dar vivas para a observação de detritos, que vagam pelo espaço, lixo esse, colocados lá por eles próprios ? Não se preocupar com o bombardeio de gás Sarin (CH3POF) em pequenos e pobres vilarejos Sírios ?
Sinceramente. Péssimo momento para caminharmos de mãos dadas com o governo Putin.
Viver é Perigoso
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