Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Existe a consideração que um dos fatores que levaram ao resultado conhecido na polarizada eleição à prefeitura em 2016, foi a opção pela experiência política do candidato vencedor.
Dentro do contexto político brasileiro e local , será a experiência de fato um algo a mais ou , por mais absurdo que pareça, um algo a menos ?
Quando a experiência passada não produz aprendizado, reflexão e correções de rumos, é um algo a menos.
Quando o já ensoberbado, interpreta sua nova escolha como um aval pleno a manter suas práticas, e fecha ainda mais os já seletivos ouvidos, é sem dúvidas um algo a menos. Quando a experiência prepondera em conhecer os meandros das ligações perigosas entre as classes políticas e empresariais , é perigosamente um algo a menos.
Quando , os laços ainda mais reforçados , de comprometimento com apoiadores de campanha, empossam nomes sem qualificação , claro que é um algo a menos.
Quando o conhecimento desavergonhado das práticas de arrecadação prévia para campanhas políticas, o chamado caixa 2 , norteiam projetos, parceiros e assustadoramente, prioridades, lamentavelmente é um algo a menos.
Ser enganado por promessas vãs , vazias, ocas, impossíveis de realização , como ocorreu em nas eleições municipais de 2012 é ainda comum, dado o pouco conhecimento, interesse e até mesmo, a inocência e simplicidade intelectual de muitos.
Ser enganado por recusar a acreditar no que é verdade é lamentável e mostra, sobretudo, interesses próprios que se sobrepõem aos interesses da coletividade . Estes são os de “melhor” estudo e agraciados com as melhores oportunidades e “vendem” seus votos não pelo sabido dinheiro dado aos simplórios, mas pelos interesses de seus negócios . Vendilhões omissos.
Para o Brasil , Minas e Itajubá de agora, precisamos de experiência de menos e caráter de mais, não só de seus políticos, mas da população que em muitos casos, levianamente, os escolhe.
Penso que a experiência em conduzir campanhas é importante, principalmente no interior. Pelo que estamos presenciando no Brasil, o povo começa a não querer saber mais de políticos experientes. Lamentavelmente, "políticos experientes" significa participação, de muito perto ou de longe, com atitudes, não republicanas. Sou, desde há séculos, contra reeleições. É um começo, porém não expurga da política as velhas e novas raposas. Uma novidade anda acontecendo. Políticos, daqui, dali e de acolá, estão sendo carimbados através de denúncias e processos. A tinta desses carimbos é pior do que nódoa de bananeira. Não sai nunca. Pode até ser disfarçada, mas olhando de perto revela-se. Os políticos estão deixando o ataque, recuando para a defesa. Não farão mais nada, exceto defender-se, inclusive com ameaças, perseguições, tentativas de retirar o valor de quem tem. Acredito que são os últimos espamasmos antes de encararem as barras da lei. O bem prevalecerá. Questão de tempo. Abraço,
2 comentários:
SOBRE A EXPERIÊNCIA
Caro Edson,
Existe a consideração que um dos fatores que levaram ao resultado conhecido na polarizada eleição à prefeitura em 2016, foi a opção pela experiência política do candidato vencedor.
Dentro do contexto político brasileiro e local , será a experiência de fato um algo a mais ou , por mais absurdo que pareça, um algo a menos ?
Quando a experiência passada não produz aprendizado, reflexão e correções de rumos, é um algo a menos.
Quando o já ensoberbado, interpreta sua nova escolha como um aval pleno a manter suas práticas, e fecha ainda mais os já seletivos ouvidos, é sem dúvidas um algo a menos.
Quando a experiência prepondera em conhecer os meandros das ligações perigosas entre as classes políticas e empresariais , é perigosamente um algo a menos.
Quando , os laços ainda mais reforçados , de comprometimento com apoiadores
de campanha, empossam nomes sem qualificação , claro que é um algo a menos.
Quando o conhecimento desavergonhado das práticas de arrecadação prévia para campanhas políticas, o chamado caixa 2 , norteiam projetos, parceiros e assustadoramente, prioridades, lamentavelmente é um algo a menos.
Ser enganado por promessas vãs , vazias, ocas, impossíveis de realização , como ocorreu em nas eleições municipais de 2012 é ainda comum, dado o pouco conhecimento, interesse e até mesmo, a inocência e simplicidade intelectual de muitos.
Ser enganado por recusar a acreditar no que é verdade é lamentável e mostra, sobretudo, interesses próprios que se sobrepõem aos interesses da coletividade . Estes são os de “melhor” estudo e agraciados com as melhores oportunidades e “vendem” seus votos não pelo sabido dinheiro dado aos simplórios, mas pelos interesses de seus negócios . Vendilhões omissos.
Para o Brasil , Minas e Itajubá de agora, precisamos de experiência de menos e caráter de mais, não só de seus políticos, mas da população que em muitos casos, levianamente, os escolhe.
Remy,
Penso que a experiência em conduzir campanhas é importante, principalmente no interior. Pelo que estamos presenciando no Brasil, o povo começa a não querer saber mais de políticos experientes. Lamentavelmente, "políticos experientes" significa participação, de muito perto ou de longe, com atitudes, não republicanas.
Sou, desde há séculos, contra reeleições. É um começo, porém não expurga da política as velhas e novas raposas.
Uma novidade anda acontecendo. Políticos, daqui, dali e de acolá, estão sendo carimbados através de denúncias e processos. A tinta desses carimbos é pior do que nódoa de bananeira. Não sai nunca. Pode até ser disfarçada, mas olhando de perto revela-se.
Os políticos estão deixando o ataque, recuando para a defesa. Não farão mais nada, exceto defender-se, inclusive com ameaças, perseguições, tentativas de retirar o valor de quem tem. Acredito que são os últimos espamasmos antes de encararem as barras da lei.
O bem prevalecerá. Questão de tempo.
Abraço,
Edson
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