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domingo, 29 de janeiro de 2017

NOVOS TEMPOS


Ainda restam esperanças. 
O Juiz Marcelo Bretas da 7ª Vara Criminal Federal, No Rio de Janeiro, tem mostrado serviço e impressiona nesse momento de mudanças. Segue na mesma linha do Juiz Sérgio Moro.
Já mandou para a cadeia o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, seu ex-secretário de governo, Wilson Carlos, o ex-assessor Wagner Jordão Garcia, e o ex-secretário de Obras, Hudson Braga. Além da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo. Na última quinta-feira mandou prender o Eike Batista. O juiz defende as prisões preventivas e diz que não se pode tratar a corrupção como um crime menor.
Marcelo da Costa Bretas nasceu em Nilópolis, na Baixada Fluminense, em 1970. Filho de um comerciante e de uma dona de casa, estudou em Nova Iguaçu e cursou direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Bretas é casado com uma juíza federal que conheceu no segundo período da faculdade e com quem tem dois filhos, de 13 e 15 anos.
O juiz carioca é evangélico desde criança e tem um irmão pastor. Faz parte da igreja Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul. 
É fervoroso e, na decisão que prendeu Cabral, citou Eclesiastes 8:11: 

" Visto que como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal "

Ao chegar ao Rio, o primeiro passo foi devassar a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, que operava licitações fraudulentas para prestação de serviços de construção em Angra 3. O presidente Othon Luiz Pinheiro da Silva recebia no acordo repasses de Andrade Gutierrez e Engevix. Em julho de 2016, foram apresentadas 15 denúncias contra funcionários da Eletronuclear e, em agosto, outras 11.
Em novembro, quando prendeu Cabral, Bretas classificou o “custo-corrupção” como fator determinante para a crise que o Rio de Janeiro está vivendo. A crise só aumentou desde então e, ao que tudo indica, ele estava certo.

Um juiz não tem o poder de deixar de cumprir o que a lei determina" - Marcelo Bretas

Viver é Perigoso

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