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sábado, 10 de dezembro de 2016

MOÇA BONITA


Não sou um vitória ou uma derrota,
mas me conquisto sempre cada dia,
procurando essa forma mais remota
de que em mim nos instantes se perdia.
Nem um profundo mar, nem superfície,
nem vento ou pedra: leve, na existência,
balanço entre as montanhas e a planície
com asas no sentir, preso à consciência.
Tudo o que é meu anseia uma amplidão
de um céu inacabado a nostalgia.
É o peso desta terra em minha mão.
E enquanto espero o mundo na Poesia
enfim suprir, eu luto a mais persigo
esta ideia de mim, que não consigo.

Lupe Cotrim

Parabéns Renata. Um abraço.

Viver é Perigoso

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