Outro dia um comentarista anônimo observou que o Prefeito Rodrigo Riera, reeleito na última eleição, participaria das eleições de 2018 como suplente do empresário Josué Gomes da Silva, politicamente chamado de Josué Alencar , também do PMDB.
Hoje, quando do almoço da Cantina Meazzini, na Boa Vista, é claro, um amigo fez a mesma observação.
Faz todo o sentido.
O Sebastião Riera, pai do Prefeito já foi suplente de senador do pai do empresário Josué e salvo engano, candidato a suplente do Josué Alencar, nas últimas eleições, quando não alcançaram sucesso.
São do PMDB e com antigo relacionamento.
Olhando pelo retrovisor, em se confirmando a possibilidade de acontecer a parceria, entende-se a certa despreocupação do prefeito com o eleitorado, nos últimos tempos.
Não se movimentou e nem se movimenta localmente, e tão pouco regionalmente, como um futuro candidato a deputado estadual. Deixa claro que não precisa desse expediente.
Com o seu relacionamento partidário e capacidade econômica poderia inclusive pleitear a primeira suplência.
Nenhum outro nome, considerando as condições de hoje, faria frente a candidatura peemedebista do Josué Alencar, que contaria inclusive, com o apoio do PT mineiro.
Ah ! O Ulysses teria caminho livre para a sua reeleição como Deputado Estadual, onde aguardaria por dois anos a sua vez de ser Prefeito de Itajubá.
Como o bem sucedido empresário Josué Alencar, mais cedo ou mais tarde, deve ser chamado para ocupar um Ministério, o Prefeito, num salto só, sairia da Estiva para o Congresso Nacional.
Com essa possibilidade, creio que uma grande parcela do eleitorado da cidade e do Sul de Minas, votaria na Chapa peemedebista.
Terá tempo suficiente para resolver todos os processos eleitorais em que está citado, tanto como requerente, como requerido.
Esclarecer definitivamente as questões investigadas na Operação Soledade, suprimir o modo autoritário de administrar, cercar-se de gente competente, aparar as arestas criadas criadas junto a comunidade.
E primeiro, deixar de afirmar que nasceu e sempre será político. O povo não que saber mais disso.
Seria bom para todo mundo.
Viver é Perigoso
7 comentários:
"Nasci político, sempre serei político e vou morrer polítco"
Mas o que é política? O que é ser político?
Antes de entrar no mérito do que seria Política, procurei o significado no dicionário da palavra Politicagem e vou usar o resultado da pesquisa aqui.
Política - é a parte das ciências sociais que estuda a organização dos Estados, ou seja, o que faz tudo funcionar em uma sociedade democrática. É o exercício de poder de um homem sobre outro homem, quando se busca utilizar do poder para defender os direitos de cidadania e do bem comum. É a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).
Politicagem - política de interesses pessoais, de troca de favores, ou de realizações. “Politicagem” são atos inescrupulosos, que visam o benefício próprio e não a coletividade, são ações de politiqueiros que querem se dar bem às custas do povo.
Está bem claro, certo? Deveria, mas não está. O que vemos é a falta de comprometimento (para não dizer caráter) no limite entre uma coisa e outra.
Pois bem, que fique bem claro, se o que faz serve para tirar proveito pessoal, então não está fazendo política e sim politicagem. Há situações de corrupção constantes acontecendo na esfera política que não condizem com a responsabilidade que é dada aos representantes do povo.
Num momento em que tentamos passar o Brasil à limpo através de Ações da PF e MP, e ainda nas ações, soledadianas, locais, sua afirmação neste post nos faz crer que nada tará valido a pena. Seria a continuação daquilo que, hoje em dia, repudiamos ao extremo com a manutenção da baixa politica motivada apenas por interesses pessoais e familiares.
"...Esclarecer definitivamente as questões investigadas na Operação Soledade, suprimir o modo autoritário de administrar, cercar-se de gente competente, aparar as arestas criadas criadas junto a comunidade.
E primeiro, deixar de afirmar que nasceu e sempre será político. O povo não que saber mais disso..."
Zelador,
Nem realista, nem pessimista. Você está sendo extremamente otimista!
A cartilha da velha política do coronelzinho compromete a própria longevidade da sua frágil carreira política. Se lá houver um único paragrafo que seja sobre entender, defender e atender os mais nobres anseios populares, o discurso, infelizmente évartificial e não se encaixa com a pessoa.
De qualquer maneira, a fórmula do Senado será sim, uma decisão que passará muito menos pelo sufrágio popular e muito mais pelas articulações políticas e capacidade economica. Os suplentes acabam tendo a (boa) vida dos senadores sem voto.
Atualmente, um a cada cinco senadores exerce o mandato e participa de decisões políticas importantes para o país sem ter recebido um voto sequer.
Anônimo das 02:08 horas,
Dura realidade brasileira.
Zelador
Anônimo das 08:28 horas,
Peço-lhe a gentileza de reler o post e observar que no final, ouso a palpitar sobre as mudanças que necessariamente teriam que ocorrer no estilo e vida política do candidato, para iniciar sua adaptação nos tempos de mudança.
Zelador
Anônimo das 13:33 horas,
A gente não escreve sobre o que gostaríamos que acontecesse e sim o que imaginamos que pode acontecer.
É viável, uma vez que a disputa para deputado federal é difícil e o candidato tem a obrigação de sair com a maioria dos votos da sua cidade e região. Deputado Federal, esqueça. O Gran-Guru, Bilaquinho ainda está na ativa.
De mais para mais, não creio que o RR tenha "saco" para aguentar uma semana como deputado estudual.
Veremos.
Zelador
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