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sexta-feira, 29 de julho de 2016

RETRATO DE ITAJUBÁ EM P&B

As prefeituras brasileiras fecharam suas contas em 2015 com déficit nominal (saldo negativo entre receita e despesas, incluindo gastos com juros) de R$ 45,8 bilhões. A projeção para 2016 é que o rombo chegue a R$ 60 bilhões.
Foi divulgado ontem, pela Federação das Industrias do Rio de Janeiro, o Índice FIRJAN de gestão fiscal (IFGF), ano base 2015.
Como é de conhecimento geral (ou quase), o IFGF sintetiza dados públicos sobre a capacidade da prefeitura gerar receita própria, o peso dos gastos com pessoal, a capacidade de investir, a qualidade de gestão do caixa e o individamento público.
É reconhecido como uma ferramenta de controle social que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, possibilitando maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.
Resumindo, aborda um tema de grande importância para o país: a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras. O índice é construído a partir dos resultados fiscais das próprias prefeituras – informações de declaração obrigatória e disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Com base nesses dados oficiais, o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal 2016 – ano de referência 2015 - avaliou a situação fiscal de 4.688 municípios, onde vivem 180.124.602 pessoas – 89,4% da população brasileira. 
Como era de se esperar, o grande vilão do desequilíbrio das contas foi o crescimento excessivo dos gastos com o pessoal.
Itajubá está classificada na 607ª posição no país e na 60ª posição no Estado de Minas Gerais, tendo obtido o índice de 0,5986 conceito C), considerado como gestão em dificuldade. 
O IFGF do gastos com pessoal do nosso município foi de 0,6416. Segundo o estudo, esse tipo de despesa ultrapassa o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de 60% do orçamento.

Sem dúvida nenhuma, um retrato (no caso em P&B) que provocará muitos estudos, análises e logicamente, debates debates no âmbito eleitoral.

Viver é Perigoso

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