Translate

domingo, 10 de janeiro de 2016

PATINHO DE PARQUE


Nos tempos Jurássicos costumavam aportar na terrinha mal-conservados parques de diversões. Como o material era muito e pesado, para dispensar fretes, davam preferência para se instalar nas proximidades da Estação Ferroviária, uma vez que utilizavam os trens da Rede Mineira Viação para o transporte.
O terreno onde hoje se encontra a Estação Rodoviária era considerado um "filet mignon". Ficavam na cidade por umas duas ou três semanas. Funcionavam, exceto aos domingos, no período noturno. Ficavam lotados só com a presença dos soldados do Batalhão. Uma festa.
Dentre as atrações, uma chamava a atenção e despertava o interesse por oferecer prêmios. Tratava-se do "tiro ao alvo".  Um bando da patinhos, normalmente estampados em  folha de flandes e pintados de cores diversas. Eram fixados em uma roda por sensíveis dobradiças. Surgiam e sumiam por debaixo de um tablado, conforme giravam. O atirador, por módicos Cr$ 5 tinha direito a a 5 balas, ou melhor, 5 rolhas. Derrubasse um patinho e levava o cobiçado prêmio: Um espelhinho com mulher pelada e escudo do time predileto.
Logicamente, quanto mais vezes o patinho aparecia, mais vezes tinha a chance de ser atingido.
Trazendo para os atualmente, o patinho que andava passando por mais vezes à vista dos atiradores era o Jaques Wagner. Ainda não foi derrubado, embora, já atingido. 
Também voam abalados o Eduardo Cunha, o Renan e o Temer, entre outros. O Delcídio foi atingido em órgão vital. Já era.
Um patão gordo, peludo, esperto que só, é visadíssimo. Questão de tempo.
Vivaldinos são uns patinhos mineiros. Fingem de mortos. Somem e só reaparecem em cena,  de forma rápida, esporadicamente. 
O Moro é considerado um exímio atirador.

Viver é Perigoso    

2 comentários:

Anônimo disse...

Zelador

Tem um que não foi citado , talvez por vir com uma fixação diferente dos demais .
Trata-se de um playboy carioca , digo mineiro , todo cheiroso .

Edson Riera disse...

Anônimo das 08:03 horas,

Está citado nas entrelinhas o opositor das terças, quartas e quintas. Nos outros dias, neutro, já que ninguém é de ferro.

Zelador