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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

ELEFANTE DE CIRCO



Em jantar que reuniu importantes nomes do PIB do país, na noite da última segunda-feira, o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, comparou a atual situação do empresariado brasileiro a um "imenso elefante amarrado pela pata numa estaca fincada no chão".

"Uma cena que marcou minha infância foi a de ver, no circo, aquele imenso elefante amarrado pela pata numa estaca fincada no chão. Lembro de uma vez ter perguntado ao meu pai como aquela estaca conseguia prender aquele elefante. A resposta veio do treinador: que o elefante estava preso naquela estaca, com o circo se deslocando por diversos cantos do mundo, desde que era um bebê e que ele aprendeu a se resignar com aquela estaca. Havia entendido que aquele era o destino dele. Essa figura reflete exatamente o estado de espírito do empresariado brasileiro hoje. Depois de um ciclo de ideias ruins, de ideias anacrônicas de um Estado que se agiganta de ineficiência, de um ambiente hostil ao investimento e ao empresariado, possamos imaginar que temos de nos conformar.
Teremos, sim, que nos conformar se continuarmos acreditando que aquela pequena estaca pode nos segurar, mas chegou a hora de a gente chutar essa estaca e assumir o protagonismo que cabe ao empresariado nesse novo ciclo, nessa virada de página do país.
O "fiel da balança" era o "eleitor pedinte, de pires na mão, carente, que precisa de favores do Estado, mas essa realidade mudou.
A partir de agora o fiel da balança será o eleitor cidadão, que vê o Estado como prestador de serviços."
Folha

Viver é Perigoso

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