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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

PASSAPORTE DA ALEGRIA

 
 
Quando da famosa audiência pública sobre o número de vereadores, o Caro Professor Wilson Ribeiro de Sá (foi meu professor de português em priscas eras), com muita propriedade, fez um rápido e vibrante discurso sobre o tema, estendendo-se sobre a notícia postada a seguir. Concordo com o Professor Wilson. Não dá para entender. 
 
Carolina Delboni escreveu:
              
"Tem casal indo pra Miami ter filho. Pra ter cidadania americana. Pra poder ter o famoso Green Card. O passaporte da alegria. São escolhas de vida, escolhas de futuro. A gente deve respeitar. Respeito. Mas impossível não questionar. Questionar o porquê. O que leva uma pessoa a achar que um filho americano é a salvação de sua condição de vida? Achar que isso garante a ela um futuro estável economicamente e uma boa aposentadoria? Claro que não vamos negar os benefícios de uma cidadania americana. Inegável, também. Mas desistir do seu próprio país? Será que o motivo é forte o suficiente? Cada um cada um. Porém, ainda tendo a dizer que não. Mas parece que Miami é o desejo de 7 em cada 10 brasileiros com acesso às terras norte-americanas.  
Mas já estão montando esquema por lá. Em Miami. Existe serviço especializado pra brasileira ter bebê de forma “profissa”. Isso quer dizer ter acompanhamento com médico particular, o que o sistema americano não te dá, porque atende quem estiver disponível. O serviço garante também a cesárea, caso seja um desejo da mãe. Porque no sistema americano, o mesmo de que essa pessoa quer poder se beneficiar depois, não disponibiliza cesáreas pra quem quer. Não é o desejo que conta, e sim as condições médicas. Mas esse é o serviço que se vende aos brasileiros que sonham com um futuro melhor. “Ser mamãe em Miami” chama. Fofo. 
 Em matéria recente no Globo online, médico e pediatra contam por que lançaram o serviço, e divulgam seus pacotes. Veja bem como pode ser interessante. “O natural sai por US$ 9.840 (cerca de R$ 37.800); a cesárea, US$ 11.390 (R$ 43.700); e o múltiplo (gêmeos ou mais), US$ 14.730 (R$ 56.600)”, divulga a matéria. Mas vamos ser justos. Nada de culpar o serviço desses profissionais. Ele só existe porque existe a demanda. 
 
Trecho pinçado do escrito pela Carolina Delboni
 
Viver é Perigoso

5 comentários:

M. Feitor disse...

Extra Extra: Rui chorou na sessão ordinária, chamou Santi de enganador ao citar Lincoln e disse que só ele sabe as chagas que está vivendo com a perseguição da elite.
Seria cômico, se não fosse verdade.

Edson Riera disse...

M.Feitor,

Não gosto de ver ninguém chegar até as lágrimas. Andar pela contramão, ainda mais, dá história, provoca ou provocará dissabores.
É a vida...

Zelador

Anônimo disse...

Como ele tem reclamado muito da perseguição, sem razão, fico desconfiado de o choro ser só teatro.

M. Feitor disse...

Concordo zelador,

Não é bom ver ninguém às lágrimas. Mas no caso do Rui, elas se justificam? Acho que concordamos que não. Porque é tão difícil pra ele mudar de opinião, ir com o povo, já que diz estar sendo perseguido por uma "elite"? Rui atacou Santi e também o Paulo Waki de todas as formas na reunião, quis se vitimizar e culpar Santi por um erro que é só dos vereadores favoráveis a 17 e do seu mentor maior (nunca esqueçamos dele).
Rui sabe que agindo sempre como seu mentor quer, vendo a piada que se tornou, e sendo contra o povo, está enterrando sua carreira política. Talvez isso explique as lágrimas.

Anônimo disse...

Feitor, com certeza explica. Desespero total. Só que não tem humildade suficiente para voltar a trás e contrariar o mentor.