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sábado, 13 de junho de 2015

VENTOS DE GUERRA

 
Registrando que sou dos que não acreditam nos partidos políticos como aí estão.
Essa opinião, já reafirmada tantas vezes, claramente não irá afetar a bolsa de valores, influenciar a cotação do dólar ou trazer a níveis razoáveis os valores dos imóveis na terrinha. Óbvio.
Conversando longamente com um amigo tomei conhecimento de algumas movimentações que estariam ocorrendo no quadro partidário local.
Esclarecendo que embora não signifique muito em termos de ideologia, a filiação partidária é obrigatória para aqueles que querem e buscam um cargo como político.
Virou uma profissão. Quem está dentro não quer sair nem a pau.
Deve ser gostoso e confortável.
O tradicional PFL, digo, DEM, partido conservador que abrigou os remanescentes da saudosa Arena, que na cidade sempre teve o comando o Sr. BPS, aliado fiel do Dr. Aureliano Chaves e do atual guru político da atual Administração, Dep. Bilac Pinto, estará agora sob o comando do Secretário de Comunicações, Solano Pierini Loureiro.
Outros partidos, enquadrados pela imprensa como "nanicos" já estariam sob o domínio do  Prefeito Rodrigo. À confirmar. 
A grande mudança no "mercado" partidário local, comenta-se, será a tomada do PSDB, isso mesmo, pelo Prefeito, com total anuência do "responsável" pelo partido na região, o deputado ourofinense, Dalmo Ribeiro.
Vale tudo, não para angariar apoios, mas para fechar espaço de adversários e inimigos.
O novo cacique local, ao que tudo indica, deverá ser um laborioso médico, ansioso para portar um vistoso bicão tucano.
Vivemos uma verdadeira TPE (tensão pré eleitoral) na terrinha. Não esqueçam que salvo algum milagre teremos 17 vagas na Câmara Municipal.
Muitos cidadãos, até então, alheios a política partidária, vêm sendo assediados com convites para filiação e vaga para se candidatar. Se empolgam com a lembrança.
Outros tentam garantir uma vaguinha na legenda.
Alguns operantes e sérios cidadãos analisam o quadro. Entrar ou não numa guerra sem quartel ? That´s is the question.
Para prefeito, salvo algum acidente administrativo/judicial, não teremos novidade.
Uma campanha para prefeito em 2016, com razoável chance de disputa, ficará por baixo em mais de um milhão de reais.
Poderão concorrer na raça, como sempre, os ex-prefeitos Chico e Jorge e a sempre ativa, Leandra Machado. O PT,  embora tenha a Celia Rennó como boa novidade, está desgastado ao extremo pelas constantes denúncias em âmbito federal e agora também no estadual.
Não creio que o Ulisses vá lidar diretamente com isso.
Apoio financeiro de empresas ? difícil devido a crise. Recursos dos partidos ? esqueçam. 
Estamos próximos de assistir a uma reeleição para o cargo majoritário. 
 
É a vida.

Em tempo: Muita atenção para a inevitável influência da internet no pleito. Ajudar não ajuda muito mas pode provocar monumentais estragos. Fakes no Face já substituiram as famosas e tradicionais "cartas anônimos". 
 
ER     
 

3 comentários:

Anônimo disse...

Zelador; os partidos, assim como, as igrejas, os hospitais, as empresas, os órgãos públicos, etc, são feitos por pessoas. Não me parece que nessas outras instituições as coisas estão a mil maravilhas, muito pelo contrário. Aliás, são essas mesmas pessoas que estão nos partidos, que também, estão nessas outras entidades.
A crise é da pessoa humana, é de moral e sobretudo de respeito e amor ao próximo. Nunca a lei de Gerson prevaleceu tanto.
Ao analisarmos o estudo de um partido (qualquer um), o estatuto de uma igreja, de uma ong e até mesmo o contrato social de uma empresa, apenas as regras e custumes ali ditados, pressupõem uma sociedade perfeita. O problema é que as regras existem para não serem cumpridas.
A maneira mais simples de resolver todos esses problemas seria as pessoas de bem irem para dentro dessas entidades e se tornarem a maioria. Apesar dos pesares ainda acho que as pessoas de bem são a maioria.

Em tempo: não sou filiado a nenhum partido e não tenho preferência por nenhum.

Edson Riera disse...

Anônimo,

Legal. Imagino que as pessoas se congregam para louvar a Deus. Agradecer e buscar refúgio.
Nos partidos, como aí estão,nas poucas vezes que se reunem, buscam alcançar ou arquitetar a manutenção do poder. Não creio que buscam meios para promover benefícios para a comunidade.
Aliás, em nome de eventuais e futuros benefícios, buscam o domínio.
Já participei de dois partidos políticos e essa é a realidade.
Sim, ainda temos pessoas de bem participando do processo político. Tapam os ouvidos, olhos e narizes e seguem. Por que ? não sei. Talvez esperando uma mudança.
A mudança teria que passar pelo fim das reeleições em todos os níveis e reduzir todos os salários a níveis simbólicos. Eliminaria os políticos profissionais. O controle rígido para contração de comissionados. Total e inequívoca transparência dos gastos públicos.
Punição dura, talvez classificando como crime hediondo para os crimes de desvios de recursos públicos (propina, vantagens e até mesmo o uso de informações privilegiadas).
Os cidadãos de bem, creio eu, não hesitariam em participar.
Utopia ? Total. Essas mudanças teriam que ser propostas, votadas e aprovadas pelos próprios participantes da festa.
Como mudar de outro modo ? Através da educação.Levaria gerações e não seria de forma alguma incentivada pelo poder.
E daí ? Uma revolução civil ? Sou contra a tomada do poder pela força e uso da violência.
Conclusão: Ok ! eles venceram.

Zelador

Anônimo disse...

Zelador;
Não é bem assim e você sabe. Muitos procuram uma igreja somente por status social, outros, pelos gordos salários e farta arrecadação de dízimos. Existem também, aqueles que buscam o seminário somente para estudar ou esconder sua opção sexual. Padres e pastores querendo ser mais populares que galá de novela. E mais, aqueles que buscam visibilidades na igrejas nas ongs, visando candidaturas. Desvios de recursos nas mais diversas entidades e empresas. Empresas que bancam candidaturas só por interesses escusos, etc, etc. Continuo achando que as pessoas que predominam são as má intencionadas e que os partidos não diferem em nada das outras entidades.
Não tem como, a mesmo pessoa ser fiel e temente a Deus na Igreja, no partido votar visando interesse particular e de grupos e na sua empresa participar de negociatas.
Também, ninguém se elege somente manobrando um partido, essa manobra se estende aos demais setores por onde transita,inclusive as igrejas.
No máximo, o que pode estar acontecendo é que, nas igrejas, ainda, existem algumas pessoas que as buscam visando o conforto espiritual, no restante não.

Não sou contra nenhuma Igreja e é participando de uma que cheguei à essas conclusões.