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segunda-feira, 15 de junho de 2015

TUDO É ÓBVIO

Deu no Estadão:

Partidos têm menor filiação em 20 anos
A descrença da população brasileira em relação aos partidos está criando uma situação inédita na jovem democracia brasileira. Nunca houve tão poucas pessoas se filiando a legendas em um ano pré-eleição municipal, período que mais mobiliza adesões partidárias nos ciclos de quatro anos em que se preparam e disputam os cargos eletivos no País - vereador e prefeito em uma votação; deputados, senadores, governadores e presidente no biênio seguinte.
Ainda não é possível identificar com clareza quais são os fenômenos por trás dessa mudança abrupta no comportamento dos brasileiros em relação às siglas partidárias. Uma série de indicadores recentes, no entanto, revela um aumento da descrença dos cidadãos em relação à política e aos partidos.
Pesquisa Ibope no começo deste ano mostrou que dois em cada três brasileiros não têm simpatia por nenhum partido.
Há uma crise geral de legitimidade das instituições. A sociedade e o eleitor não se reconhecem mais no sistema partidário.

Blog: Temos dito.

ER

2 comentários:

Celem disse...

Zé e leitores do blog, da coluna do Luiz F. Viana da Folha de hoje:" no atacado mundial o sistema de representação política está agonizando......é aterrorizante ver como está instável uma legenda que ocupa a presidência a 13 anos. Mas o mesmo acontece com outras, o PSDB agora luta contra o que antes defendia......Estamos na hora do monturo. Manda quem entende mais de lixo. O vazio da política é ocupado pela política do vazio. O mau cheiro não é de crise, mas de morte mesmo....."
Opinião pessoal: a mudança deve começar nas cidades. 1º passo: os partidos abrirem para a sociedade o processo de escolha dos candidatos a prefeito e vereadores. Utopia, como você diz, total. Então continuaremos na mesmice.
Abs.
Celem

Edson Riera disse...

Caro Celem,

Com relação a situação atual dos partidos, estamos realmente lascados. A dura frase " mal cheiro não é de crise, mas de morte mesmo..." assusta um pouco mas é bem real.
O eleitor no municipio não sabe e nem se interessa saber de que partido é o candidato. Os partidos e a lei eleitoral obriga o candidato a colocar na sua propaganda o nome do seu partido. Se obrigam é porque muita gente deixaria de mencionar.
Quem carrega a cruz na campanha eleitoral são os candidatos do PT. Não sei porque a razão, desde há muito, o nome da sigla (PT) fica colado do nome do candidato: Charles do PT, Ulisses do PT, Laudelino do PT, Celinha do PT e assim vai. Já desapareceram com a estrela, s camisetas e bandeiras vermelhas, mas o bendito PT continua impregnado no nome do candidato.
Concordo com a "utopia".
Abraço