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quarta-feira, 25 de março de 2015

SOLUÇÃO DE BAR

 
A conversa seguia alterada no Bar do Davi, na Boa Vista é claro. Palco de grandes debates o assunto em pauta hoje, de forma inédita, era unânime.
O Brasil estaria chegando no fundo do poço. O governo da Dilma caminha celeremente para entrar com um pedido de recuperação judicial.
Em poucos dias três auxiliares diretos, antigamente chamados de ministros, já forçaram saída. Dizem as más línguas que mesmo deixando a porta do seu gabinete entreaberta, o moço que serve o cafezinho passa direto e não oferece.
Todos sabem que um dos princípios inegociáveis da Boa Vista é a democracia. Impeachment em extrema necessidade e rigorosamente dentro dos ditames constitucionais.
Mudanças radicais são necessárias e esperar que a gaúcha Dilma renuncie é puro sonho.
Conversa vai e vem e de onde ninguém esperava nada surgiu uma possível saída.
Com toda a pompa e circunstância exigida pelo momento levantou-se o Moacyr, para os íntimos (todo mundo), Moaça, com um copo de Bohemia numa das mãos e um lambarizinho frito na outra.
- Temos uma saída democrática, que longe de representar um "terceiro turno", como dizem os petistas, significará até uma promoção para a Dilma e o PT. O povo exigirá, através de fortes manifestações de rua e apoio da grande mídia que o Congresso promova uma urgentíssima mudança na constituição.
Silêncio total. E prosseguindo:
- Temos que implantar a monarquia com a ascensão de Dilma como nossa Rainha. Pega bem:
Dilma I, a rainha do Brasil. Posição nobre e figurativa. Não mandaria nada e erraria pouco.
A democracia não seria agredida. Votaríamos todos no Moro ou no Joaquim Barbosa para Primeiro Ministro.
A conta foi pedida, dividida e paga.
Vamos para casa.

ER
      

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