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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

TUDO MENOS ISSO


Hoje, comecei a ler na internet o Editorial do Jornal Itajubá Notícias. Digo, comecei a ler e parei espantado com a menção :
"...o bizarro Carlos Lacerda"
Carlos Frederico Werneck de Lacerda, simplesmente, Carlos Lacerda, nasceu no Rio de Janeiro em 1914. Tomou o barco em 1977.
Foi um dos maiores jornalistas do país. Com certeza, o político mais importante deste país.
Dizia ele: "Não sou político. Não passo de um jornalista que faz o papel de político para substituir as estrelas enquanto faltam atores."
Foi comunista quando jovem, aliás, seu nome foi dado como homenagem a Karl Marx  e Friedrich Engels.
Era da UDN e foi Vereador, Deputado Federal e Governador do Estado da Guanabara (considerado por muitos, o melhor).
Foi fundador (1949) e proprietário do jornal Tribuna da Imprensa e criador em 1965, da editora Nova Fronteira. Um colega de redação afirmou:
- “Nunca vi uma pessoa tão extremada e tão apaixonada pela vida. Tudo nele era grande: as qualidades e os defeitos... Idealista, com o entusiasmo próprio da juventude, era tão absorvido com o seu trabalho na “Tribuna” que às vezes sequer ia para casa, dormia na redação em cima das mesas forradas com jornais”.

A “Tribuna” só tinha 12 páginas, vendia 19 mil exemplares, mas, tendo Lacerda como líder, derrubou governo, fez e aconteceu.
Caso estivesse vivo nos dias de hoje, estaria repetindo a mesma frase que disse certa vez sobre o Presidente Jânio Quadros e serviria para muita gente:
- “Nunca vi um político brasileiro mentir tanto a tanta gente em tão pouco tempo.
O "Itajubá Notícias" poderia colocar no seu próximo número, referenciando o editorial citado, a observação "erramos".
Finalizando, atentem para o seguinte, também dito pelo Carlos Lacerda: 
 - “Eu não tenho mais tempo para fazer novos amigos e eu quero conservar os que tenho.
 
Obs: Leiam o livro "Depoimento" de Carlos Lacerda - Editora Nova Fronteira (li em 1978)
 
ER 

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