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domingo, 14 de setembro de 2014

PEQUENOS CONTOS

- Giuseppe, a mamãe que conhecer você e falar, só você e ela, sobre o nosso namoro, suas intenções...
- Já!!! sem problemas. Hoje á noite eu vou lá na sua casa. Na hora do Jornal Nacional está bom ?
- É melhor amanhã. dia que o meu pai vai jogar truco com o Sô Virgílio. É melhor que ele não esteja pois pode dar rôlo. É melhor a mamãe ir conversando com ele devagar,
- Boa noite Dona Sofia. Eu sou o Giuseppe, muito prazer.
- Meu filho, vou logo sendo direta e sincera como é meu estilo. Algum problema ?
- Que isso Dona Sofia, até prefiro assim.
- Pois bem: O senhor estuda ou trabalha ?
- Ainda estou estudando, mas já já me formo.
- Permita-me chama-lo de você.
- À vontade Dona Sofia.
- Você bebe, joga ou fuma ?
- Beber só guaraná, crush ou grapette. Nem Coca-Cola eu tomo. Acho amarga no finzinho. Jogar, só uma daminha na sapataria do Procópio. Vez por outra enfrento os primos Olavo e Luzimar. São boa gente. Ah! e não jogo valendo.
- E o cigarro Giuseppe ?
- Nem pensar. Tenho nojo até do cheiro. Aquilo féde.
Pausa mortal quando a Dona Sofia saca do bolso do avental maço de Continental sem filtro. Leva um cigarro até a lateral dos lábios e riscando um fósforo no cimento da parede, aplica um profunda tragada.
- Quer dizer, eu penso assim quando é usado pelos homens. Para as mulheres até acho bonito, charmoso e inteligente. Até temos,m na nossa República, um pôster da Laureen Baccal fumando. Jóia.
Então estamos combinados Giuseppe. Namoro só aos sábados, domingos e feriados, das 19:00 às 22:00 horas. Ah! e nada de mão no ombro.
Boa noite Dona Sofia.
 
É a vida.
 
(viver é perigoso)   

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