Dentro dos princípios básicos que norteiam Itajubá nos últimos tempos, assim avança o assassinato de uma praça e a criação de outra nova.
1 - Um garimpador de recursos públicos descobre uma possibilidade de obtenção de financiamento para determinada obra.
2 - Precisa-se da apresentação de algum projeto para aprovação do financiamento. Dentro do valor disponível, encomenda-se de prateleira um projeto meio padrão. Projeto aprovado pelo financiador. No caso, próprio para construção de uma praça nova e não revitalização de um local cercado de história.
3 - Providencia-se uma concorrência ou algo equivalente, que é vencida por uma empresa da cidade.
- Consulta-se algumas entidades apresentando croquis elaborados pelo computador. Os lojistas estão preocupados sobre o montante que vai sobrar para eles na "parceria" (R$ 877,60 por metro da frente do estabelecimento em 24 meses). Felizes, aprovam.
- Num ano eleitoral existem prazos para liberação dos recursos, sendo que as parcelas são pagas com a medição do trabalho executado, que avança a toque de caixa. Iniciam-se as obras.
- Atônitos, desinformados e preocupados, cidadãos buscam informações sobre a total descaracterização da principal praça da cidade mostrada pelas poucos fotografias publicadas . Acontece a inevitável movimentação popular. É programada uma manifestação pública.
- Levada pela pressão a Administração apresenta um resumido relatório sobre como ficará depois de criado, o "frankstein". Caridosamente prometem não derrubar árvores, manter a estátua do Dr. Theodomiro num cantinho a jubilosamente anunciar a construção de privadas.
Ah! ao povo preocupado ? as batatas !
ER
11 comentários:
Triste Itajubá! Uma cidade que nada pode ser feito, nada acontece! Se faz algo, reclamam! Se não faz reclamam também! E o pior, as pessoas não são contras as idéias e sim contra as pessoas que estão no poder. Não votei na atual administração, mas torço pela cidade chamada ITAJUBÁ!
Anônimo.
As autoridades, como em priscas eras, imaginam que se tornaram donos da cidade. Não são. Os donos são os moradores e querem ser informados do que irá ser feito, quanto irá custar, quem projetou, baseado em que ?
E querer demais ?
A sucessão de equívocos cometidos e admitidos, a ausência quase total dos vereadores, levam a população (mais atenta) a questionamentos. Explicados e mostrados, seguem.
O primeiro, o segundo e o terceiro, têm que serem feitos na ordem. Ou será preciso desenhar ?
Zelador
Concordo que o projeto em si nunca foi apresentado e a falta de comunicação vem se tornando o grande erro da administração atual em todas as suas ações. Mas garanto que a maioria das pessoas que estão fazendo este movimento são contra as pessoas que estão no poder e não ações. Questionar o valor histórico de um coreto que nunca existiu, questionar a mudança de layout de uma praça que está mais parecendo um banheiro público, questionar a mudança de um busto, questionar um aeroporto, enfim tudo o que está sendo feito. Assim logo chegaremos ao fundo do poço, se já não estamos, tudo culpa da velha politicagem. Muito Triste!
Concordo com a observação do anônimo 10:10.
Se vai fazer aeroporto, o pessoal mete o bedelho.
Se vai trazer uma fábrica, não pode porque polui.
Se vai trazer uma grande loja, não pode porque vai prejudicar os outros comerciantes.
Se vai trazer um show, não pode porque faz muito barulho.
Se vai asfaltar uma pista, não pode porque os carros vão correr muito e vai dar acidentes.
Se vai abrir um novo curso, não pode porque vai tirar alunos de outras faculdades.
Se vai reformar uma praça, não pode porque vai ter que cortar algumas árvores.
Se vai abrir uma ponte, não pode porque vai congestionar o trânsito.
Enquanto isso, Pouso Alegre constrói fábricas e aeroporto, São Paulo constrói um novo estádio, o Rio de Janeiro reformula toda a área do cais do porto, e por aí afora.
E esse pessoal aqui, fazendo perguntinhas e querendo explicação para tudo, se julgando importantes e pensando que está ajudando em alguma coisa.
Por isso, faça-se o que tem que ser feito, sem pedir a opinião de ninguém, porque o pessoal aqui só sabe remar contra.
A Alínea L agora é o tal "coreto da praça".
Anônimo,
O nosso prefeito atual não sofre de nenhuma oposição. Zero !
Os eventuais questionamentos partem de cidadãos conscientes. Não de políticos. A Câmara está sobre domínio quase total, o que é pobre e ridículo. A aprovação da alínea A foi um absurdo. O aumento do IPTU foi salvo na prorrogação. O ISS foi um monumental equívoco admitido pelo prefeito. O que tem ajudado a administração são as críticas (poucos entenderão isso). Itajubá veria o maior oposição da história se o Rodrigo não fosse o prefeito. Tudo o que acontece é rotineiro. A mudança que todos queremos seria a transparência, e que a opinião do povo e especialistas sejam consideradas.
Zelador
Vejo rancor. E muito. Questionamentos são sempre bem vindos, mas com responsabilidade e razão. O que vejo são muitos achismos, coisas absurdas como "o projeto deveria contemplar todas as praças do centro" (como o município tivesse nadando em dinheiro). Ações como está que travam nosso desenvolvimento e ficaremos cada vez menores. Piranguinho já está vindo....
Itajuba apenas ira para a frente depois que esses "especialistas", essa velharia que ocupa mesas no Vadinho e esses que ficam francamente falando borrachas se mudarem para o Cruzeiro.
Anônimo,
A partir do momento que você fala em velharia, você se perdeu totalmente.
São pessoas independente (veja bem, conquistaram essa posição), têm opinião própria,colocam a face para todos verem, não pertencem a partidos políticos e se preocupam com com o que será mais aproveitado, possivelmente, por você e outros que estão vindo.
Dar passo a frente pode não ser bom. Você pode estar diante de um abismo.
Vamos debater a cidade com classe.
Em tempo, ouso a pensar que sou um jovem de 66 anos.
Zelador
Esses que - confortavelmente refestelados em suas poltronas, ficam lamentando o corte de meia duzia de arvores velhas da praca central, certamente nunca passaram de madrugada pela BR-459, no trecho da Serra da Mantiqueira, e nao viram a fileira de caminhoes carregados de madeira de arvores abatidas clandestinamente. Eu vejo, porque passo toda semana. Isso, sim, que eh um verdadeiro crime contra o meio ambiente. Reclamar do corte de algumas arvores velhas da praca central, as quais podem perfeitamente ser substituidas, eh, sim, uma grande falta do que fazer!!!
Amigo Zelador, esse anônimos defensores do indefensável só podem ser a mando do Bastiãozinho, ou o próprio, visto que se colocarem a cara aqui serão rechaçados!
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