Mikhail Kalashnikov, o criador (em 1947) do fuzil mais famoso do mundo, AK-47, em carta ao chefe da Igreja Ortodoxa da Rússia, afirmou sentir uma dor espiritual insuportável.
Escreveu ele: "Me faço sempre a mesma pergunta que não posso responder: se meu rifle terminou com a vida de tantas pessoas, pode ser que eu seja culpado pelas mortes, ainda que fossem inimigos ?
A carta foi enviada ( assinada) em maio/2012, em papel timbrado da organização chefiada pelo criador do AK-47.
Kalashnikov morreu no último dia 23 de dezembro. Em diversas ocasiões declarou que havia inventado o fuzil para defender o seu país e não tinha culpa se o usaram para cometer atrocidades. Estima-se que tenham sido vendidos mais de 100 milhões do Ak-47. Tornou-se a arma padrão da infantaria soviética e passou a ser adotada por mais de 80 países, por guerrilheiros radicais e até por Osama bin Laden.
Em tempo: Alexander Volkov, patriarca da Igreja Ortodoxa escreveu-lhe uma carta dizendo:
"A Igreja tem uma posição muito clara: quando armas servem para proteger a pátria, a Igreja apoia tanto os seus criadores quanto os soldados que as utilizam. "
É a vida.
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Um comentário:
A ministra da Cultura, Marta Suplicy (segunda, da direita para a esquerda), e mãe Stela de Oxóssi participam de cerimônia de tombamento do terreiro Ilê Oxumarê Araká Axé Ogodô, em Salvador, na Bahia, nesta quarta-feira (15), dia de Xangô, pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Localizado no bairro da Federação, o local foi fundado por Manoel Joaquim Ricardo, Babá Talabi, entre o final do século 18 e início do século 19
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