SEGURA PEÃO !

 

Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Itajubá foi aprovado em primeira votação, o Projeto Sobre Rodeios, apresentado pelo Vereador Rui.

Toda a vibrante defesa do Projeto feita pelos vereadores Rui e Wilson Marins foi calcada numa exposição apresentada, semanas atrás, na própria Câmara, pelo Prof. Orivaldo Tenório de Vasconcelos.

O Prof. foi convidado não sei por quem e indicado, também não sei por quem, para expor sobre o tema.

Sua sapiência foi levada às nuvens pelos vereadores mencionados. Deve ser "o cara" !.

Penso que pelo mencionado deverá receber em breve uma "Moção Congratulatória" e possivelmente o Título de Cidadão Itajubense.

Pois bem: Como não domino o assunto, ao contrário dos senhores vereadores, dei uma lida no trabalho   "Cruéis Rodeios - A Exploração Econômica da Dor", escrito pela Vanice Teixeira Orlandi, da União Internacional Protetora dos Animais - UIPA (Seção São Paulo).

Está aí na Internet para todos que se interessarem sobre o assunto. (www.forumnacional.com.br)

Só um registro:

O trabalho mencionado contesta as informações do Prof. Orivaldo Tenório de Vasconcelos, que se tornou guru dos nossos vereadores.

Segundo o trabalho, o professor seria também locutor de rodeios e membro honorário do Clube "Os Independentes" de Barretos, que encomendou e patrocinou um laudo sobre o assunto para a Unesp, que por sua vez criou e promove anualmente o chamado "Rodeio Universitário Unesp".
Com base em representação ao ministério Público encaminhada pela UIPA, o Prof. Tenório sofreu processo por improbidade administrativa, já que se valeu de sua condição de funcionário público para favorecer o clube de rodeio do qual é sócio honorário e colaborador, além de ser vinculado a todo o setor econômico em questão. O projeto concluiu pela ausência de lesões e “stress” provocados pelo uso do sedém , com base na análise do sêmen colhido.

Outros estudos feitos pelo Professor Orivaldo também são questionados.

Aspectos legais, tradição e econômicos, são tratados no trabalho da UIPA

Conclui-se que,  embora sendo uma assumidade no assunto, o Professor não seria totalmente isento para ser base de uma decisão do Legislativo, numa questão tão polêmica.

O outro lado ou pessoas com visão diferente deveriam ser ouvidos.

Mas enfim...parece que ouvir pensamentos diferentes não é o forte desta Câmara.

 

(Em tempo: Os vereadores, Joel, Dr. Ricardo, Santi e Silvestre, votaram contra  a Lei"

 

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