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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

QUE PAÍS É ESSE ?


Condensado de entrevista concedida pelo Ministro Mercadante ao Jornal El País.

 “Acho que dez anos depois podemos fazer um balanço positivo. Mantivemos a estabilidade, fizemos todas as mudanças dentro da democracia, fortalecendo as instituições republicanas, nunca questionamos uma decisão da Justiça ou do Legislativo, com a mais ampla liberdade de imprensa e manifestação. Fizemos o mais importante processo de inclusão social da história do Brasil.
 
O modelo consistiu em construir o social como eixo estrutural de progresso econômico, criando um grande mercado de consumo de massas através de uma forte política de inclusão social.
 
Um mercado interno forte lhe dá escala e competitividade para as exportações. Nesta década, praticamente erradicamos a pobreza absoluta, recuperamos o crescimento e geramos 20 milhões de empregos. “O centro da nossa perspectiva era distribuir para crescer e crescer distribuindo, e criar um amplo mercado de consumo de massa, acrescenta. Esse projeto de colocar o social como eixo do desenvolvimento, é a grande novidade histórica.
 
No caso brasileiro, para aproveitar esse potencial foi necessária uma esquerda com os pés no chão. Não queríamos ser a esquerda típica. A esquerda está sempre sonhando o futuro, enquanto a direita governa. É uma esquerda que tem o protesto como proposta e acha que pode sonhar o futuro sem assumir a responsabilidade de governar, com os erros e limitações que isso acarreta. Queríamos ser uma esquerda representativa.
 

 
Essa esquerda propôs uma saída própria para a crise: primeiro tirar as pessoas da pobreza, lhes dar algo de segurança e incorporá-las ao consumo, para fazer o país crescer, num círculo virtuoso.
 
Nesse tempo de governo, além dos êxitos, o PT também se viu enlameado em propalados casos de corrupção, que inclusive levaram boa parte da sua cúpula à cadeia. Trata-se de um problema do sistema eleitoral. “Primeiro, há hoje no Brasil muito mais transparência, fiscalização e combate à impunidade. “Não há nenhuma denúncia de enriquecimento pessoal, de apropriação de recursos. O que há é um problema de financiamento das campanhas eleitorais, que lamentavelmente está presente em todos os partidos do Brasil. A origem está em um mecanismo de financiamento que não está bem calibrado. A democracia tem um custo, e a sociedade tem de assumir isso com transparência.
 
O PT quer o fim do financiamento privado. Há uma dimensão oculta na democracia: as empresas têm interesses políticos, querem financiar partidos, mas não querem aparecer. Não há como financiar uma campanha política no Brasil de forma competitiva, sem esse financiamento.
 
Mercadante para o El País
 
Blog: Aparentemente, Mercadante sofre a mesma dificuldade de todos os companheiros de partido. Transmite a impressão que acredita no que fala. Às vezes não, como quando pediu demissão em caráter irrevogável. O pedido durou algumas horas.
 
ER

4 comentários:

Anônimo disse...

Seu título é perfeito.
Ele deve estar se referindo a um país desconhecido ou, como de costume, mentindo em cada frase para tentar convencer os tontos.

Anônimo disse...

Que PIADA!

Ao empregar o ex-ministro José Dirceu, o hotel St. Peter viu ontem sua caixa de e-mail encher rapidamente com cerca de mil mensagens eletrônicas. Segundo um funcionário, 90% delas eram piadas e críticas à contratação de Dirceu, que está preso em regime semiaberto no Complexo Penitenciário da Papuda.

As demais mensagens eram pedidos de emprego após a divulgação de que o hotel irá pagar um salário de R$ 20 mil ao condenado do mensalão. O St. Peter, segundo um funcionário, não pretende desativar o "faleconosco@stpeter.com.br" ou criar mecanismos para impedir mensagens que citem Dirceu, apenas não irá respondê-las.

O St. Peter já foi morada, há dois anos, do também preso José Genoino (PT-SP). O deputado licenciado foi o único político a morar por um tempo em suas dependências. Atualmente, não há nenhum hóspede fixo no hotel.

Aldo disse...

é querer fazer chacota com a justiça. Que tal um paredão ao invés disso tudo?

Anônimo disse...

é querer fazer chacota com a justiça. Que tal um paredão ao invés disso tudo?

Cap Aldo, o camarada cumpanheiro verde oliva