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terça-feira, 3 de setembro de 2013

MELINDRES

Deu no jornal "O Sul de Minas" que o representante da Camuri no Codit, que, por sinal, votou  favoravelmente a aprovação da já famosa alínea L ( liberação para o aterramento da várzea da Piedade), não é o representante legal do órgão. O próprio presidente da Camuri se manifestou contrário a aprovação.
Impressionante o que vem acontecendo na terrinha.
Mesmo não tendo domínio dos detalhes, o que acontece parece ser o seguinte:
Um grupo de investidores da terrinha, como até os sempre bem informados alunos do Grupo Rafael Magalhães, sabia que, mais cedo ou mais tarde, tentariam construir ao lado da Helibrás, o campo de pouso municipal.
Com possíveis informações de "cocheira" obtiveram a garantia do "agora vai".
Compraram a área de um órgão do Estado a um preço de oportunidade. Logicamente sabiam das dificuldades, em termos ambientais, que enfrentariam para a utilização integral da área.
Também devem ter recebido, também imaginando, um sinal mais ou menos verde da nova administração municipal. Mais ou menos verde, porque não depende tão somente do executivo a aprovação do Plano Diretor. A ditadura ficou na poeira.
Pegou moda, quando do recente "oba-oba" do mercado, a construção de vilas ou condomínios industriais nas margens de campos de pouso. Ficaria tudo mais fácil e poderia se pensar em até na aprovação de um "porto seco", com área alfandegada, etc.
Para as empresas montadoras seria uma maravilha. Como os impostos de importação são pagos na liberação do produto, as empresas aqui localizadas poderiam manter um almoxarifado, sem custos antecipados, ao lado de suas linhas de produção.  
Não deixaria de ser interessante (Pouso Alegre tem um mega-projeto nesses termos), se não fosse a várzea da Piedade.
A administração tem forçado a barra, até demais, na aprovação da alínea L. Até entendemos os compromissos e interesses.
Os técnicos ambientalistas, professores, idealistas e uma minoria preocupada com o nosso futuro, têm lutado, não pela proibição do aterro e consequentes edificações, mas simplesmente pela suspensão de decisão sobre o item e providências para um estudo técnico apurado e definitivo.
Faz todo o sentido.
Isso ainda vai botar novamente a moçada nas ruas.
Estaremos ou já estamos lascados.

ER


  




  

2 comentários:

Anônimo disse...

Triste Itajubá! Muito Triste. Uma cidade que nunca vai para frente. Uma cidade onde os problemas são maiores que as soluções. Uma cidade onde a politicagem impera. Uma cidade que vive parada no seu tempo. Uma cidade onde um cidadão sai da mesma e vai para outra cidade com único objetivo: atrapalhar seu progresso. Está é a Triste Itajubá meus amigos!!!!

Anônimo disse...

Sinceramente,
Eu conversei com esse pessoal do Codit e não tem essa de estudo não. Eles querem é impedir que se construa lá e ponto. Até mesmo porque sabem que nenhum investidor pagará um estudo de viabilidade numa área em que o Plano Diretor diz que não pode ser edificada. Outra coisa, a fundação Israel Pinheiro não foi contratada para fazer EIA/RIMA, então a conversinha de que eles queriam reprovar para que no novo Plano Diretor fosse realizado o estudo é mentira e eles sabem disso.
Esse pessoal radical do Meio Ambiente não aceita perder, agora foram lá pedir penico para o professor Bonilo em Pouso Alegre para fazer pirraça com o Aeroporto, porque foram voto vencido no Codit.
Talvez o mal de Itajubá seja a outra face daquilo que tem de melhor, as cabeças pensantes. Muitas delas estabelecem as suas verdades inflexíveis e lutam com todas as forças para que elas prevaleçam, sem aceitar meio termo ou concessões.