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terça-feira, 30 de julho de 2013

IDEIA LUMINOSA


4 comentários:

José Almir disse...

Isto é governar para os mais ricos....

Tarifa de energia elétrica afasta indústria em Minas

Concessionária já foi procurada por diversas empresas que se sentiram lesadas ao receber as contas mais altas no começo de abril, jogando por terra a redução dos gastos verificada em fevereiro

Marta Vieira

Publicação: 28/05/2013 06:00 Atualização: 28/05/2013 09:42

Indústrias do setor têxtil suspendem investimentos em Minas Gerais, pressionadas pelo aumento das tarifas de energia elétrica, aplicado desde abril, que anulou o benefício da redução do custo do insumo determinado em janeiro pelo governo federal. A fabricante italiana de fios de poliéster Sinterama, com atuação em oito países, desistiu de ampliar a fábrica de Alfenas, no Sul de Minas, depois de computar elevação de até 60% da energia fora do horário de ponta do consumo, informou o diretor geral da Sinterama do Brasil, Marco Mascetti. No município de Paraguaçu, também no Sul do estado, a Linhanyl, maior produtora de linhas de costura de náilon e poliéster para calçados e artigos de couro da América do Sul, revê o projeto de uma segunda fábrica mineira, pelo mesmo motivo, de acordo com o diretor da companhia sediada em Sorocaba (SP), Eduardo Gabriel.

“O custo da energia elétrica em Minas, agora, supera o da Itália, onde 80% da eletricidade depende das centrais térmicas, fonte mais cara que as hidrelétricas no Brasil. Complicado explicar este fato aos investidores, que já desconfiam da política brasileira, que num dia anuncia uma coisa e no dia seguinte faz outra”, reclama Mascetti. O diretor da Linhanyl Paraguaçu, Eduardo Gabriel, conta que o projeto da empresa era transferir parte da fábrica de Sorocaba para uma segunda planta industrial em Minas, que permitira a criação de 150 empregos.

Humberto disse...

José Almir,

Entendo q um governo deve governar para todos. Sem os ricos é " só o pó " dos pobres. O inverso é tão válido quanto.

Mas, também a política do só ficar dando o " peixe " e não " ensinar a pescar ", não vai prestar.

Povo nenhum até hoje cresceu sem ter que competir. Isso é um fato.

Por outro lado, se existe uma lei q já vem por " default " em todo ser humano é a " do menor esforço ". Só lideranças podem quebrar ou atenuar essa lei em si mesmas e nos outros.

Enquanto o governo ficar fingindo que cuida de todos os pobres ( bolsa família, seguro desemprego à vontade, energia elétrica subsidiada etc etc etc ) nós nunca vamos deixar de ser um país emergente ( seja lá o q isso significa ).

Parafraseando o Vampeta q disse :" o Flamengo finge q me paga e eu finjo q jogo ", podemos dizer " o Governo finge q cuida de mim e eu acredito".

O melhor é ensinar cada cidadão a cuidar da sua vida e do seu futuro e somente cobrar impostos cuja devolução / contrapartida seja garantida. Ou seja dê EDUCAÇÃO !!! Utopia ??? Mas, se não tentar nunca vamos saber.

Desculpe o desabafo q está mais parecendo uma ranzinzice q ajuda, mas infelizmente não vejo muita saída. Pelo jeito vou morrer acreditando q o Brasil é o país do futuro. Ou melhor da miragem...









José Almir disse...

Caro Humberto

Os ricos não precisão de governo. No Brasil, em grande parte, ou ficam rico com o governo, ou sonegam tudo que podem.
Engano seu que o povo não esta indo a luta, alias, o Brasil é um pais que o povo trabalha muito, ao contrario do que dizem. Vá visitar as fabricas o comercio o povo esta batalhando. Olha pra vc ver, Keynnes considerava pleno emprego quando o índice de desemprego chega a 5%(este índice ele chamava de desemprego friccionai quando as pessoas saem de um emprego e esta esperando para entrar em outro), hoje estamos em 5,7% coisa inédita no Brasil.
O Bolsa família já completa dez anos, com a condicionalidade de manter o cartão de vacina em dia (povo mais saudável) e a criança estar na escola, uma geração de "filhos do bolsa família" estão chegando na Universidade que os acolhe com PROUNI e FIES, so não estuda quem não quer.
O Brasil já mudou....

Humberto disse...

Caro Almir,

Vamos por parte :

1) Concordo com vc. q somente os assalariados é q realmente pagam os impostos, principalmente o de renda;

2) Concordo q o brasileiro vai a luta todos os dias. Só q esta luta além de desgastante é tbm. inglória. Trabalhamos muito, mas produzimos pouco. A nossa produtividade é muito baixa se comparada com outros países;

3) O pleno emprego defendido por Keynes por volta de 1940 foi baseado num momento onde o capital - patrão - podia tudo. Hoje sabemos q os sindicatos ( ainda q mal gerenciados ) tem bastante poder e as forças já não são tão desiguais. E é bom lembrar q o nosso pleno emprego é ilusório, porque temos muitas pessoas produzindo pouco e ganhando igual ( porque uma grande parte vai para o governo ) ;

4) Vc. diz q a bolsa família completa 10 anos. Eu pergunto : qual é previsão para acabar ? O q está sendo feito para o cidadão deixar de receber essa ajuda e poder caminhar com suas pernas ? Qual empresário vai se esforçar para gerar empregos com uma lei trabalhista de 50 anos ?

5) O Brasil mudou nesses últimos anos porque a " bolha da economia mundial " nos ajudou. Só q agora, como toda bolha, um dia ela estoura.

Almir, estou argumentando com vc., com respeito, pode ter certeza disso.

A minha experiência profissional me ensinou, até de forma exagerada, a não tentar enganar os números, principalmente a contabilidade. Essa tal de " contabilidade criativa " q a Argentina e agora o Sr. Mantega estão usando, mais tarde vai mostrar q de criativa não tem nada. A conta vem...

Abrs.