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terça-feira, 26 de março de 2013

AMIGOS DO BRASIL !


Comentário feito pelo brilhante analista de Santa Rita de Caldas, Marcos Carvalho:

Pegando de bate pronto e submento ao seu julgamento de ex-grande atleta dos gramados itajubenses e vizinhanças:

1. Por que somos obrigados a ver o Oscar (nosso novo ponta direita recuado,veja você onde chegamos) em disparada, lá em baixo, na meia direita, quase marca do escanteio, correndo atrás de um sujeito vestido com uniforme de outro time? Vá ter tática secreta e inédita assim na baixa da égua, sô...;

2. Por que que o Hulk, só pelo fato de não ter prenome de Luciano, não possuir nenhum lobby nem staff "personais", nem cortar o cabelo com tesouradas esquisitas, muito menos pintá-lo de púrpura paquistão, não pode ser escalado sem termos que escutar aquela bobajada toda na linha "tá bão prá compor o grupo", "é uma boa opção pro banco", etc...? O cara entra, corre o tempo todo, dá todo o gás, faz boas (muitas) jogadas e cruzamentos da linha de fundo, dá passes prá gol, ajuda na defesa, e a turma do terno e gravata e logotipo sempre repetindo a mesma lenga-lenga...?

3. Por que temos que ter o desprazer de ver aquelas vacas sagradas mumificadas, sentadas no banco, fingindo comandar um time? Caras e poses e gestos de eméritos sábios nas artes do rude esporte bretão. Psicólogos esportivos da maior relevancia. Nas coletivas, fazendo cara enfadada de iluminados, nos ensinam, a nós pobres abestalhados a teoria da "evolução por etapas" ?? Os pobres palmeirenses viram em que brejal foi atolar esta tal "evolução por etapas"...

4. Pior: e o Parreira? Só pelo fato de ser educado tem que ter eternamente uma boquinha em todas as seleções ou na CBF? A bocada dever ser muitíssimo boa. Perder o lugar no banco ao lado do cacique para o Murtosa é dose para mamute, é ou não é?
O Murtosa, seu Zé; o Murtosa! veja onde chegamos).

5. Melhor o Feola "way of coaching", que, diziam, dormia no banco, escalava a turma e deixava que eles resolvessem o negócio lá dentro das quatro linhas.

6. Qual o mistério que faz com que nossos melhores jogadores sintam-se travados quando estão com a camisa amarela (excessão: Daniel Alves, talvez por ser meio lelé, como soía (ôpa!!) acontecer com os antigos pontas do Botafogo). Hoje, todo mundo quer "servir" o companheiro, ninguém com um egoísmozinho, pequinininho, rápidinho, de partir pra cima dos homens e fazer um gol que possa ser chamado de golaço. Reparou que nossos atuais gol são muito mais golzinhos, meio xêpa de feira?

7. Usando tradicional expresssão baiana: Ora, me deixe...

Abraços ludopédicos
 
Marquinhos Carvalho

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