Penso que não existem mais.
Escrevo sobre os livros de bolso, com histórias curtas, de fácil entendimento, interessantes e que prendiam a atenção do leitor. Dominaram o mercado até o princípio dos anos 70.
Os livretos com histórias do farwest dominavam as paradas. Eram vendidos (não existiam bancas de jornais) na Casa Del Prette, na Pça Theodomiro Santiago (na época, Cesário Alvim).
Ficou famoso o mercado aberto para trocas de livros de bolso e gibis, defronte ao Cine Paratodos, na Boa Vista. Fervia antes das sessões.
Em cena o vilão da história. Um sujeito, também da Boa Vista, solícito e amável, colocava a sua insuperável coleção a disposição dos amigos. Logicamente com o compromisso de pronta devolução.
Por que vilão ?
O sujeito, hoje um respeitável cidadão na terrinha, tinha o capricho, após ler o seu exemplar, extrair com cuidado, pressumivelmente com gilete, justamente a folha chave da história, quando crimes, assassinatos, etc, eram desvendados.
Imaginem a situação do ávido leitor, quando à meia-noite, sob a luz trêmula da lâmpada de 15 velas do abajur, atingia a encruzilhada da história.
PQP !
Procurado no dia seguinte, o tal sujeito (dono do livro) passava por bobo e vendia caro a cessão da folhinha elucidadora da trama.
Onde estava a sua satisfação nisso, nunca soube.
É a vida...
ER
3 comentários:
Riera
Quem será ?
Quem será ?
É só perguntar pro Dito Arruda que a reposta sai rapidinha ...
Alaor
Alaor,
Também cai nessa.
Riera
Riera
O pior da internet e que não dá pra perceber se a pessoa fica vermelha ...
Alaor
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