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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

DE LADRÃO NÃO !



"A raiva de muitos jornalistas com a candidatura de Sergio Moro é tanta que a coisa chega a ser engraçada.

Acusam-no de ser quase tudo o que é ruim: parcial, autoritário, traidor, sem palavra, falso, radical, fraudador, maquiavélico, ilegítimo e por aí vai. Só não o acusam de ladrão, porque, bem, você sabe.

Os ataques partem de petistas, bolsonaristas e aqueles que podem ser definidos como temeristas (para os quais o Estado de Direito equivale a manter isso aí, viu?). Mas, como são bem mais numerosos nas redações e adjacências, os petistas fazem mais barulho.

Tudo sempre sob o manto da imparcialidade jornalística, claro, porque petista não é besta de dizer que tem lado.

Todos batem tanto que qualquer crítica razoável ao ex-juiz se tornará suspeita.

Tanto batem que Sergio Moro poderá virar bolo e crescer ainda mais por causa da oposição da imprensa."

Mário Sabino

Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA



Um dos últimos retratos feitos pela mexicana Frida Kahlo bateu ontem (16/9) o recorde de preço para obras de um artista latino-americano em leilão. O autorretrato Diego e eu, de 1949, foi arrematado no leilão (16/11) da  casa Sotheby´s, em Nova York por US$ 34,9 milhões (191,9 milhões de reais).

A tela, que mostra a autora de frente, com a figura de Diego Rivera inserida em sua testa como uma presença inquietante, desbancou o próprio Rivera, marido dela, do topo do pódio como artista plástico latino-americano mais valorizado (10 milhões de dólares em 2018 por seu quadro Os Rivais) e que significa também um recorde para a obra de uma mulher, embora sem superar a cifra de um quadro de Georgia O’Keeffe que alcançou 44 milhões de dólares em 2014, também na Sotheby’s.

O quadro, de pequenas dimensões, simboliza a tortuosa relação entre os dois artistas e, sobretudo, a contínua presença do muralista (Rivera) na vida e na estética de Kahlo. Pintada meia década antes da morte de Kahlo e considerada o último de seus numerosos autorretratos, a obra foi criada durante um dos períodos mais conturbados da autora, devido à dor física que sofria como resultado de múltiplas cirurgias. Foi pintado no mesmo ano em que seu amado Diego vivia um romance com sua amiga María Félix, este poderoso retrato é a articulação pictórica de sua angústia e dor. (El País)

Viver é Perigoso

JUÍZO MOÇADA

 

Desde o dia 15/11, animais de estimação estão aptos a ter um RG eletrônico concedido pela Prefeitura de São Paulo, por meio do portal SP156.Numerado e timbrado, o documento apresenta, além dos dados do bicho, os do tutor.

O animal recebe uma plaqueta com o número do registro e deve usá-la permanentemente presa à coleira.

Sobre impressão digital e título de eleitor, nada ainda foi decidido.

Viver é Perigoso

GILMAR - NA VANGUARDA DO ATRASO

 

Viver é Perigoso

A VERDADE


"A PRIMEIRA VÍTIMA, QUANDO COMEÇA A GUERRA É A VERDADE"

Senador Hiram Johnson, em 1917

Começou a guerra eleitoral Para não fugir a regra, a primeira vitima será a verdade.

Viver é Perigoso

RECORDAR É VIVER (OU MORRER)



A coisa é mais antiga.

O que o Sérgio Moro tem a ver com o Mensalão e a condenação das altas figuras do PT ? Lava Jato é uma coisa. Mensalão é outra.

O presidente do STF era o Ministro Joaquim Barbosa. Esqueceram-se dele ?

Mensalão foi um escândalo de compra de votos que aconteceu no governo de Luiz Inácio Lula da Silva em 2005.

O neologismo mensalão, popularizado pelo então deputado federal Roberto Jefferson, em entrevista que deu ressonância nacional ao escândalo, é uma variante da palavra mensalidade, usada para se referir a uma mesada paga pelo PT -Partido dos Trabalhadores para vários deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo.

Jefferson acusou o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, de ser o mentor do esquema.

Os fundos supostamente vieram dos orçamentos de publicidade das empresas estatais, canalizados através de uma agência de publicidade de propriedade de Marcos Valério.

Entre 22 e 27 de agosto de 2007, o STF, iniciou o julgamento dos quarenta nomes denunciados em 11 de abril de 2006 pelo Procurador Geral da República, em crimes como formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta e evasão de divisas.

No dia 14 de setembro de 2005, o mandato de Jefferson, o delator do esquema, foi cassado, perdendo seus direitos políticos por oito anos. Em 1º de dezembro de 2005, foi a vez de José Dirceu ter seu mandato de deputado federal cassado pela Câmara dos Deputados.

Em 2011, já depois do fim dos dois mandatos do presidente Lula, um relatório final da Polícia Federal/investigação complementar do Ministério Público confirmou a existência do mensalão. O documento de 332 páginas foi a mais importante peça produzida pelo governo federal para provar o esquema de desvio de dinheiro público e uso deste para a compra de apoio político no Congresso durante o governo Lula.

Viver é Perigoso